Julgamento de Sinvaldo Salustiano, acusado de abrir fogo em bar, está agendado para ocorrer no dia 18 de agosto, no Fórum
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
O juiz de Direito Jorge Canil sorteou na tarde de ontem, na Sala de Audiências da 1ª Vara do Fórum da Comarca de Votuporanga, os 25 nomes de jurados para o próximo júri popular. O julgamento de Sinvaldo Salustiano, agendado para o dia 18, às 9h, vai avaliar a culpa e autoria do réu, acusado de abrir fogo em um bar no bairro Estação e atingir um desafeto com disparos.
Os jurados sorteados (veja o quadro) deverão comparecer no Tribunal, no dia e data marcados para participar de um novo sorteio. Sete nomes serão escolhidos para Formação do Conselho de Sentença.
Segundo a acusação, ele teria efetuado cinco tiros na direção da vítima João Batista Ayres Abreu, após uma discussão em uma lanchonete do bairro Estação, em dezembro de 2015.
O fato aconteceu em 13 de dezembro de 2015. Sinvaldo é acusado de efetuar tiros de arma fogo contra João Batista da Ayres Abreu, provocando-lhe lesões leves. O acusado permanece preso preventivamente, desde 21 de dezembro de 2015.
João Batista contou que foi ao banheiro da lanchonete, na avenida Prestes Maia, ocasião que o acusado chegou e começou a encará-lo. Segundo ele, Sinvaldo proferiu alguns xingamentos e mostrou uma arma.
Segundo a versão, o acusado dizia que João estava envolvido em uma briga, o que ele negou. Pouco depois, após intermédio de um amigo em comum, João foi na direção de Sinvaldo para conversarem, momento em que o acusado teria sacado o revólver e iniciado os disparos.
Um tiro atingiu a coxa direita e outra a esquerda. Um terceiro disparo acertou João de raspão no pé. Outros dois projéteis foram deflagrados, sem acertar ninguém. A vítima disse acreditar que Sinvaldo o confundiu com outra pessoa que estava envolvida em alguma briga. Depois disso, João foi socorrido e passa bem.
A versão do réu
Também em depoimento, Sinvaldo disse que 40 dias antes do crime estava na lanchonete e tinha alguns maranhenses querendo ficar a força com uma menina. Assim, ele interveio e o grupo não gostou, se armando com uma faca. Em seguida, a polícia chegou.
Já no dia do crime, ele encontrou na lanchonete os mesmos maranhenses, entre eles a vítima. Sinvaldo contou que em determinado momento foi ao banheiro e encontrou João, e uma discussão teve início. O réu disse ter sido agredido pela vítima por um golpe de capacete e sacou sua arma parra intimidá-lo. Depois, resolveu sair do bar.
Em seguida, um sujeito foi falar com ele e a vítima dizia a todo o tempo: “atira em mim seu covarde”. Contou também que João estava armado com uma faca e com um capacete e que ia na direção dele, momento em que efetuou o primeiro disparo. Entretanto, a vítima não teria parado, então atirou mais vezes.