Benefício será concedido para servidores recolhidos à prisão, com remuneração igual ou inferior ao valor de R$971,78
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
Na sessão ordinária que será realizada na segunda-feira, estarão em pauta quatro projetos de lei. Dois documentos são de autoria do Poder Executivo, entre eles a criação do auxílio-reclusão para os dependentes do servidor vinculado ao RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) recolhido à prisão que não receba remuneração dos cofres públicos, nem esteja em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria. Um dos critérios é que a última remuneração do cargo efetivo seja igual ou inferior ao valor de R$ 971,78.
O benefício será devido aos dependentes do servidor recluso a partir da data em que o segurado preso deixar de receber salário. Será pago enquanto o funcionário ser titular do cargo efetivo.
Ainda de acordo com o projeto, na hipótese de fuga, o auxílio será restabelecido a partir da data de recaptura ou da reapresentação à prisão, nada sendo devido aos seus dependentes enquanto o servidor
estiver evadido.
Segundo o prefeito Junior Marão, na justificativa do projeto, o benefício tem por objetivo garantir a subsistência da família do detento.
Conselho Municipal de Saúde
Os vereadores irão analisar ainda o documento que dá nova redação ao Conselho Municipal de Saúde (CMS). O objetivo é adequar a lei municipal nº 2.418, de 10 de julho de 1990 e suas alterações às novas diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde, por meio da resolução nº 453/2012. O CMS deliberou as mudanças em reunião no dia 21 de março.
Denominação de Ponte
A Câmara irá analisar a denominação da atual ponte sobre o Córrego Marinheirinho, na estrada municipal Primo Furlani, Adauto Lupo. A conquista foi entregue na semana passada.
Na ocasião, a família foi homenageada. Sirlei Pontes Lupo, esposa de Adauto Lupo, falou em nome dos parentes. “Moramos na chácara por 10 anos e muitas vezes não tinha passagem aqui”, disse. Vicente Lupo, irmão de Adauto, disse que toda família está emocionada com o nomeação da ponte. “Adauto lutou por Votuporanga e fez loteamentos por aqui”.
A família Lupo chegou à cidade de Votuporanga em fevereiro de 1937. Seu pai colocou o primeiro posto de gasolina na cidade e teve a primeira máquina de benefício de arroz. Seu avô possuía a primeira pensão em Votuporanga. Sua mãe fez a doação do terreno para a construção do estádio Plínio Marin.
Adauto foi agropecuarista e proprietário da fábrica de móveis “Cacique”. Foi presidente do Motoclube por 10 anos consecutivos. Fez loteamento “Vale do Sol” e doou terreno para a construção da escola Cícero Barbosa Lima Júnior.
Insígnia de Honra ao Mérito
O padre Gilmar Margotto receberá uma insígnia de Honra ao Mérito, caso os vereadores aprovem o projeto.
Filho de José Margotto e Maria Fernandes Margotto, padre Gilmar nasceu em Votuporanga no dia 02 de julho de 1970. Foi batizado na Igreja Matriz de Votuporanga pelo Frei Tarcísio Leite no dia 25 de agosto de 1970. Viveu parte de sua infância na cidade de Cosmorama. Foi Crismado também na Igreja Matriz por Dom José de Aquino Pereira.
Aos 17 anos entrou para o seminário, sendo ordenado diácono em 13 de maio de 1994 e ordenado presbítero no dia 27 de janeiro de 1995. Ambas as celebrações foram realizadas na Igreja Matriz de Votuporanga e presididas por Dom José de Aquino Pereira.
Tomou posse como primeiro pároco da paróquia Senhor Bom Jesus de Votuporanga no dia 16 de fevereiro de 1995, permanecendo nessa paróquia por 16 anos, onde realizou inúmeros trabalhos pastorais e administrativos. Foi convidado pelo então bispo de Rio Preto, Dom Paulo Mendes Peixoto, para participar da Comissão para a Criação da Diocese de Votuporanga, juntamente com os padres Edemur José Alves e Carlos Rodrigues dos Santos.
Após o falecimento do padre Edemur, Dom Paulo nomeou o padre Gilmar Margotto como novo pároco da paróquia Nossa Senhora Aparecida, tomando posse no dia 26 de outubro de 2011.