Moradores alegam que não têm vagas para estacionar na rua das Américas; secretaria de Trânsito informa que não pode alterar medida porque é um TAC de 2008
Karolline Bianconi
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Os moradores da rua das Américas reclamam que não podem estacionar os próprios veículos na via. O estacionamento só é permitido quando acontecem jogos no Plínio Marin.
O aposentado Geraldo Madalozo filho mora na das Américas, entre a Ceará e Paraíba. Nos dias da semana, ele diz que os moradores do respectivo quarteirão têm apenas três vagas para estacionamento e ainda devem dividir o espaço com a circular.
“Não temos lugar para estacionar. O jeito é deixar o carro na garagem e sempre há dificuldade para guardar, porque os motoristas descem a rua em grande velocidade”.
Ele sugere a instalação de um redutor de velocidade, seja uma lombofaixa ou até mesmo radar. “Depois da loja de materiais para construção, os motoristas descem com muita velocidade aqui, dá medo”, destacou.
Versão
O secretário de Trânsito, Transporte e Segurança, Rolandinho Nogueira, explicou que a rua das Américas tornou-se um eixo binário, ou seja, uma via rápida de fluxo dos veículos. As centrais passaram a ser, conforme o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) implantado em 2008, vias para passeio, não sendo consideradas mais ruas para acesso de veículos em horário comercial. Por conseqüência, estas ruas só podem ter o estacionamento de um lado, para melhorar a via de tráfego. O mesmo acontece em um trecho da rua Bahia, por exemplo. “Não tem como liberar”, destacou.
Nogueira explica que como os jogos acontecem em dias esporádicos, o estacionamento só é liberado para estas ocasiões, oferecendo ao público a oportunidade de estacionar seus veículos na via.
Em relação à velocidade dos motoristas na rua das Américas, a partir do cruzamento da rua Ceará, o secretário adiantou que está levantando um estudo para reduzir a velocidade.