Prefeitura realiza obra de reparos de saneamento; vereador apontou a necessidade de acessibilidade no local
Segundo a Prefeitura, a única adequação que precisaria ser feita no imóvel era uma rampa
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
O aluguel do imóvel do Conselho Tutelar de Votuporanga está gerando discussão na Câmara Municipal. O vereador Osvaldo Carvalho já se posicionou, em vários momentos na tribuna do Legislativo, que não é a favor do valor pago pelo Poder Executivo de R$ 2.200,00.
Osvaldo afirmou que o local não tem acessibilidade. “Segundo informações colhidas no local, as obras realizadas no espaço são para reparos nos vazamentos de água dos últimos seis meses em uma casa de aluguel por apenas R$2.200 por mês. Esperamos que as adaptações para a acessibilidade aconteçam o mais breve possível”, disse.
O jornal A Cidade entrou em contato com a Secretaria de Assistência Social. A pasta informa que foi de extrema importância a mudança de prédio do Conselho Tutelar tendo em vista que a antiga sede não atendia mais as necessidades dos cinco conselheiros que atuam no órgão. “Naquele prédio tinha apenas três salas, só um banheiro, era complicado dividir aquele espaço em cinco conselheiros, os atendimentos à população ficavam comprometidos”, explicou a secretária de Assistência Social, Marli Beneduzzi Pignatari.
Durante quatro meses os próprios conselheiros procuraram por outros imóveis na cidade que atendessem as necessidades básicas do CT até que encontraram a casa onde estão instalados hoje. O aluguel que era de R$ 1.560,00 passou para R$ 2.200,00. “A casa é grande e ainda oferece um espaço independente aos fundos para utilizarmos como abrigo 24 horas, quando for necessário abrigar alguma pessoa que passa por atendimento dos conselheiros. Encontramos outros imóveis menores, em piores condições com valores praticamente iguais, entendo que, para o mercado que temos hoje e levando em conta o tamanho da casa, o valor não é exorbitante”, afirmou a secretária.
A única adequação que precisaria ser feita no imóvel era uma rampa para possibilitar o acesso de cadeirantes, que já está sendo executada. “O trabalho foi autorizado pelo proprietário do imóvel e está sendo feito com mão de obra e materiais da Prefeitura”.