Casa da Agricultura de Votuporanga oferece tema para produtores e demais pessoas interessadas no cultivo de horta e legumes
O chefe da Casa da Agricultura de Votuporanga, Ricardo Gomes
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
O chefe da Casa da Agricultura de Votuporanga, Ricardo Gomes, esteve na última sexta-feira no Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, falando sobre o evento de olericultura (horta e legumes) que o órgão realiza hoje, destinado a produtores rurais de Votuporanga e região.
O evento será realizado no Espaço Empresarial “David Mendonça Pontes”, que fica na avenida Prestes Maia, n.º 1629 (perto da Estação Ferroviária), no bairro Estação, das 8h às 12h; e das 13h às 17h.
O curso será ministrado pelo instrutor e engenheiro agrônomo, Gilberto Figueiredo, que é gerente técnico estadual do projeto Cati (olericultura).
Conteúdo Programático
Serão abordados diversos assuntos, entre eles o diagnóstico da olericultura paulista; planejamento da propriedade e programação de plantio e colheita; técnicas de plantio (escolha de variedades adequadas e espaçamento); produção adequada de mudas; manejo da cultura (condução, manejo de irrigação e adubação); manejo fitossanitário; gestão da atividade rural e da comercialização.
O escritório de Desenvolvimento Rural de Votuporanga fica na rua Itacolomi, n.º 3096. O telefone para mais informações é o (17)3421-3188.
Seringueira
Ricardo contou que a o escritório trabalha com diversos projetos para este ano. E um dos principais são relacionados com cadeias produtivas, entre elas a oleicultura, cultura da seringueira, entre outras.
Ele disse que Votuporanga é o pólo do cultivo da seringueira. Estima-se que na região existam 1.200 propriedades destinadas à sangria. “A cidade se tornou, nos últimos 15 anos, um dos maiores pólos do Estado. Votuporanga tem se destacado muito”, disse.
Sobre a sangria da seringueira, várias ações estão previstas na região, através de estudos firmados para serem desenvolvidos. “Nestes dois anos teremos dois cursos de capacitação da sangria e doenças que ocorrem na seringueira”, adiantou.
Entretanto, o que prejudica os trabalhos da sangria é que segundo Gomes, é a falta de mão de obra. “Hoje as pessoas não querem mais trabalhar no campo, mas sim, na área urbana”, disse.
Para que a seringueira comece a produzir, a espera pode chegar até a oito anos. Por isso, Gomes pede para que os produtores que têm interesse, possam buscar informações no escritório.