Leidiane Sabino
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O entrevistado do programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, de ontem foi o diretor do Departamento Municipal de Trânsito, Wilson da Silva, que falou sobre a Semana Nacional do Trânsito, que conta com atividades em Votuporanga. Silva divulgou alguns dados sobre a cidade, entre eles, de que dos 210 mil veículos que passam pelos radares do município por ano, menos de 5% são autuados. Destacando que as pessoas comentem infrações por pressa.
A Semana Nacional do Trânsito foi instituída pelo Conselho Nacional do Trânsito; em Votuporanga, as atividades educativas aconteceram de 19 a 25 de setembro, com a colaboração da Polícia Militar em panfletagem pelas ruas.
Os panfletos contam com informações como a necessidade de utilizar o cinto de segurança, de ligar a seta com antecedência e não ultrapassar próximo aos cruzamentos.
Com aproximadamente cinco acidentes de trânsito por dia, Votuporanga tem conseguido reduzir a média onde há a fiscalização eletrônica. “Mesmo com um crescimento muito rápido da frota de veículos da cidade, onde há fiscalização eletrônica, conseguimos reduzir em 35% os acidentes em um raio de 400 metros”, falou Silva.
As infrações mais frequentes em Votuporanga são: falar ao telefone celular dirigindo; não usar o cinto de segurança; e estacionamento em local proibido. Polícia Militar, Polícia Civil e agentes de trânsito podem autuar os motoristas que comentem infrações.
Segundo Silva, a multa a quem fala dirige falando ao celular é de R$82 mais quatro pontos na carteira de motorista. Não usar o cinto de segurança garante multa de R$127 e cinco pontos na carteira. “Está comprovado que quem fala ao celular dirigindo se esquece das outras atribuições e só presta atenção nas informações que está recebendo. Esta infração causa acidentes e até morte”.
Lembrando que até mesmo parado no semáforo, o motorista não pode falar ao celular, nem o motociclista.
Silva destacou que a fiscalização deve ser intensa e que educação para o trânsito deveria ser matéria obrigatória nas escolas. “Hoje, conseguimos fazer um trabalho mais forte nas escolas da rede municipal. O interessante seria atingir a totalidade”.
“O que nós pregamos é que o trânsito é um espaço de convivência, não local de disputa de vaga”, finalizou.