Andressa Aoki
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A Paróquia Nossa Senhora Aparecida ficou lotada no feriado de sete de setembro. Aproximadante mil fiéis fizeram questão de participar da missa de um ano de falecimento do padre Edemur Alves.
As homenagens começaram desde o início da missa. Fiéis estavam vestidos com uma camisa com a foto do sacerdote. Além dos votuporanguenses, havia pessoas de Cosmorama, cidade Natal de Edemur e de Álvares Florence, cidade onde ele foi pároco. Participaram também os familiares do padre e as autoridades municipais.
Um banner em comemoração aos 25 anos de ordenação do padre Edemur também foi colocado na Igreja, data em que ele celebraria no dia 08 de dezembro de 2011. A santa missa teve início às 9h e foi presidida pelo padre Gilmar Margotto (Matriz) e concelebrada pelos padres Carlos Rodrigues (São Bento), José Américo Alves (Santa Joana), Jair de Marchi (São Benedito e Nossa Senhora de Fátima), Joaquim Tadeu Andrada (Santo Antônio/Santo Expedito), Marcos Justi (monge em Claraval) e Lourival Marques (Santo Antônio de Cosmorama) e pelos diáconos Lécio Alves, José Roberto de França e Nilton do Prado.
O padre Gilmar afirmou que a missa era o momento de agradecer a Deus por todo o que o falecido sacerdote fez para a Paróquia e também pelo seu jeito carinhoso de lidar com as pessoas. “Ele permanece vivo nos nossos corações. Padre Edemur está no céu, na comunhão dos santos”, ressaltou.
A homilia foi feita pelo padre Joaquim Tadeu, que era grande amigo do querido pároco. Joaquim Tadeu quis lembrar o que Edemur significou para a comunidade. “Queremos recordar o carinho, o seu amor e a sua maneira de viver. O tempo, devagar, cicatriza a dor, dando lugar a um outro sentimento. Valeu a pena tudo o que ele viveu, lutou e construiu em nosso meio. Sua partida foi uma perda irreparável para nós, mas para Deus, uma alegria infinita. Hoje, nós na esperança e saudade, queríamos ver suas brincadeiras, sentir seu abraço caloroso, mas sabemos que isso é impossível. Mas na nossa mente e coração ele continuará sempre presente”, enfatizou.
O padre Edemur era muito querido pelas crianças e elas também quiseram homenageá-lo. Mais de 10 menores entraram com uma rosa branca cada um, representando o carinho de Edemur com os pequenos e um apenas com uma rosa vermelha, que simboliza o pároco.
O pároco Gilmar falou que os fiéis tem a oportunidade de honrar seu saudoso ex-titular da Igreja Matriz, abraçando as suas causas, a favor da Paróquia e dos necessitados. “Temos que nos unirmos como irmãos e termos um bom relacionamento e comunhão. É a melhor maneira dele continuar vivo entre nós”, frisou.
Após a comunhão, o irmão do saudoso padre, Zeca, conduziu a pequena imagem de Nossa Senhora Aparecida até o presbitério, lembrando a grande devoção que o padre Edemur tinha pela mãe de Jesus. No fim da missa, o padre Gilmar, entregou à mãe do saudoso sacerdote, dona Clementina, as rosas trazidas pelas crianças no ofertório. Este gesto simbolizou a gratidão à família do homenageado por tê-lo doado a Igreja durante os 25 anos de sacerdócio.