Com clima seco, aumenta a procura de aparelhos refrigeradores de ar nas lojas de Votuporanga
Da Redação
Com o calor cada vez mais intenso, chegando a média de 36° nesta semana, de acordo com o Climatempo, e com grandes baixas registradas na umidade do ar, ocorre aumento na procura de produtos que amenizem este clima seco, principalmente dos umidificadores de ar. O jornal A Cidade, em visita ao comércio de Votuporanga, constatou ontem, falta de umidificadores nas lojas.
Alguns vendedores, como Kecia Martins, da empresa MG Ventiladores, contou que a procura de umidificadores de ar é muito grande e que muitas pessoas chegam à loja comentando sobre a dificuldade de encontrar umidificadores em outros estabelecimentos. Paula Daiane Rosa Vinheli, vendedora da Loja Magazine Luiza de Votuporanga, afirmou que a procura de umidificadores de ar se intensificou há quatro semanas, um dos produtos que refrigeram o ar, mais procurados na loja.
Paula relatou que, “mesmo os ventiladores não sendo mais a primeira opção da maioria dos consumidores, tiveram um aumento na procura há duas semanas, mas que aproximadamente 90% das pessoas que procuram estes produtos, optam especificamente pelo umidificador”. Alexandre Vicente Correia, gerente da loja Magazine Luiza de Votuporanga, completou que o aumento de vendas destes produtos chegou a ser de 30% e que existe grande dificuldade em manter o estoque, já que no mesmo dia em que o produto é reabastecido, ele é vendido.
Mesmo empresas que não vendem umidificadores de ar, como a Reclimak, que é uma empresa especializada em ar condicionado notaram grande aumento, tanto na procura, quanto nas vendas de seus produtos e que nas duas semanas passadas a busca pelos produtos ultrapassou a metade do mês passado.
Votuporanga é a mais ‘árida’
Sem chuva desde julho, a região está em alerta devido aos constantes baixos índices de umidade relativa do ar. A cidade mais quente e seca nos últimos sessenta dias é Votuporanga, onde a temperatura chegou aos 40 graus e a umidade ficou dois dias seguidos em 11%.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que a umidade relativa do ar adequada é acima de 60%. Entre 20% e 30% o estado já é de atenção. “A partir deste índice para baixo recomendamos cuidado, principalmente com a hidratação”, diz o médico otorrino Márcio Coimbra Pereira. “Manter a casa sem poeira e fuligem ajuda muito na respiração”, orienta.
Índice inferior a 12% leva a estado de emergência. A recomendação é evitar atividades físicas em locais sem fontes de umidade, ou ao ar livre, no intervalo entre 10h e 16h. (Com informações: Diário da Região).