Leidiane Sabino
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O fisioterapeuta Marinho Alves de Lima Neto, da Fisioclínica, esteve ontem no programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, e falou sobre doenças que podem ser curadas por meio da fisioterapia, especialmente as doenças emocionais.
Ele disse que a maior reclamação que atende na clínica é de dor, em diversas partes do corpo, que pode ser provocada por problemas emocionais. Marinho trabalha com dores emocionais, oferecendo tratamentos como pilates, RPG, acupuntura e osteopatia. “Trabalhamos com tudo isso há muito tempo e estamos com mais experiência e prontos para ajudar as pessoas”.
Marinho explicou que muitas pessoas têm sido acometidas por diversas doenças emocionais. “O ser humano está fora do ritmo, ou adiantado, ou atrasado. As pessoas observam as grandes ofertas na televisão, mas não podem comprar. As frustrações levam ao sofrimento. Acontece também da pessoa guardar para si algum sentimento ou acontecimento e, quando você faz isso por muito tempo, começa a se machucar, a viver no passado, sentir remorso, tristeza, apegos, coisas que vão deixando você com o sentimento de injustiçado e mal amado; tudo isso faz com que a pessoa fique triste, angustiada, com medo; tudo isso vai travando o campo energético do ser humano”.
Segundo o fisioterapeuta, a preocupação pode bloquear o baço, pâncreas e o estômago. “A pessoa começa a ter problemas com a alimentação, surgem outros probleminhas e com o tempo aparece uma gastrite, depois uma úlcera”, contou.
Ele disse que o ser humano precisa aprender a conviver neste mundo cheio de desafios, suportando o cachorro do vizinho que não para de latir, o bebê que não para de chorar, o motociclista que acelera em sua janela. “Temos que aprender a nos desligar de certas coisas; se você ficar irritado toda hora, tudo vai ficar travado e você terá problemas de saúde. A solução para estes problemas não está em remédios, está em entender a situação, relaxar mais, descansar mais”.
Marinho contou que a depressão já atinge 40% da população mundial. “Este número vai aumentar, por que as ofertas são muitas e as condições poucas. Todo mundo quer mais e tudo isso leva a pessoa a se frustrar. Descontentamento, tristeza, tudo isso nasce da raiva, a depressão também vem da raiva de não ter conseguido o que quer. Se a pessoa fica tomando remédios, ela não vai sair do lugar. O que ela tem que tomar é consciência do que levou ela à depressão. Tiro os medicamentos das pessoas que me procuram e tento energizá-la novamente, fazendo com que ela entre no seu subconsciente e reprograme sua vida. É preciso fazer um trabalho de perdão, de cessar o sofrimento, de acabar com o medo, que é a falsa ilusão do real. Quando você conhece o real, elimina o medo”.