A Comunidade Nova Vida atende 13 pessoas gratuitamente, de um total de 25 internos
Da Redação
A Prefeitura de Votuporanga assumirá os custos e despesas dos oito leitos antes oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) à Comunidade Nova Vida – que destina tratamento a dependentes químicos do sexo masculino. O município pagará R$ 800 por leito.
Isso garantirá a continuidade dos serviços de internação e apoio aos pacientes que necessitam de tratamento e não possuem condições financeiras de arcar com as despesas. O jornal A Cidade divulgou, com exclusividade, a situação da entidade, que não recebe mais verba do SUS.
O convênio, que tinha duração de um ano, entre o Sistema Único de Saúde e instituição foi encerrado no último mês e, por mudanças na resolução do Ministério da Saúde, não pode ser renovado. Nas próximas semanas, o prefeito Junior Marão estará em Brasília buscando o credenciamento novamente, porém o atendimento continua na Comunidade Nova Vida devido aos recursos que serão repassados pela Prefeitura.
Conforme explica o diretor da Comunidade Nova Vida, Alexandre Giora, com a nova resolução do Ministério da Saúde a contratação desses leitos via SUS será viabilizada por meio do Caps AD (Dentro de Atendimento Psicossocial de Álcool e Drogas), que já está sendo implantado no município. Votuporanga passará a ter direito a 15 leitos só por meio do Caps AD, desenvolvendo assim uma política de tratamento contra o álcool e drogas mais abrangente e eficaz.
Além disso, o convênio será permanente e o repasse maior. O convênio anterior repassava R$ 800,00 por paciente, enquanto o repasse por meio do Caps AD será de R$ 1.000,00 por pessoa.
A entidade atende 13 pessoas gratuitamente, de um total de 25 internos. “A Comunidade Nova Vida é uma das poucas comunidades terapêuticas que está apta a receber os recursos do governo. Desenvolveremos um projeto parecido com o do ano passado, quando fomos aprovados pelo Ministério de Saúde”, afirmou.
Alexandre ressaltou que a Comunidade tem fila de espera com relação aos leitos do SUS. “São oito pessoas que aguardam vaga. Quando desocupamos, logo encaixamos mais pacientes”, disse Giora.