Leidiane Sabino
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Pedro Tassi Peixoto, o Pedrinho, fez a primeira etapa de fisioterapia intensiva em Ribeirão Preto-SP, de 28 de maio a 22 de junho, com sessões diárias com duração de três horas cada, das 7h às 10h.
Cada etapa do tratamento, com a técnica TheraSuit, custa R$10 mil e a próxima será em outubro deste ano. A família tem apenas R$2 mil em caixa e continua a campanha de arrecadação de recursos para a fisioterapia e, em breve, realizará um almoço com leilão de vários brindes que ganhou. Ele precisa ainda de um andador que custa R$7 mil.
A técnica TheraSuit consiste em um trabalho para a restauração da postura e a estimulação da função dos músculos posturais. E não é oferecido gratuitamente no país. Pedrinho passará por sessões durante cinco anos, a cada quatro meses.
Avanços - A mãe dele, Andreza Tassi Peixoto, contou que Pedrinho já está conseguindo firmar melhor o tronco, tem mais controle das pernas e tenta falar pai e mãe.
Pedrinho ganhou o tratamento de ecoterapia, que custa R$300 por mês. Continua a terapia ocupacional, fonoaudiologia, hidroterapia e fisioterapia. De segunda a sexta-feira, nos dois períodos do dia, ele tem atividades para fazer.
Andreza disse que pretende colocá-lo na escola no próximo ano. “Mesmo que ele vá somente duas vezes por semana, para estimular a aprendizagem e o convívio com outras crianças”, disse. Ela acredita que no próximo ano ele estará sentando sozinho e firmando a cabeça.
A família acredita que Pedrinho conseguirá andar e falar. “ele vai continuar evoluindo, porque responde a todos os estímulos. Todas as pessoas que nos encontram pelas ruas elogiam a evolução do Pedrinho. A fisioterapeuta que atende ele em Votuporanga, disse que o Pedrinho evoluiu em um mês o que demoraria oito anos em fisioterapia convencional”.
Pedrinho nasceu prematuro. Hoje, tem dois anos de idade. Teve várias infecções e meningite, resultando como sequela uma paralisia cerebral, que acometeu seu sistema motor, sua alimentação e fala. Por isso, depois de uma intensa procura por tratamento no Brasil, os pais do menino descobriram que precisariam ir para a China em busca da cura. Gastaram mais de R$100 mil no tratamento chinês e, agora, pagam a fisioterapia, tudo com a ajuda da sociedade.
É possível colaborar por meio de depósito nas seguintes contas bancárias:
Banco do Brasil
Agência: 0268-2
Conta: 32160-5
Caixa Econômica Federal
Agência: 364 / Operação 013
Conta: 91585-0