Andressa Aoki
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A presidente do Sindicato dos Comerciários de Votuporanga, Maria Augusta Caetano dos Santos Marques, a Lia, está convocando todos os funcionários de supermercados para uma assembleia, que será realizada na segunda-feira, às 20h, no Centro Social.
O objetivo é tratar sobre a abertura dos estabelecimentos aos domingos. Lia entrou em contato com o jornal A Cidade e falou sobre a decisão dos supermercadistas nesta semana sobre o horário de funcionamento. “Sou totalmente contra, tenho a quantidade de trabalhadores que pediram afastamento por depressão, que apresentaram atestado médico. A gente tem que pensar nas empresas familiares”, ressaltou.
Ela disse ainda que participou de uma reunião com o prefeito Junior Marão sobre o tema. “Ele está vendo o que pode ser feito”, contou.
Geraldo Dias, presidente da feira, estava com a Lia na reunião. “Ficamos muito tristes com a notícia da reabertura dos supermercados aos domingos. Assim, a feira vai acabar. A mercadoria está muito cara, não vamos gastar para não aparecer ninguém. Estamos brigando para não abrir”, ressaltou.
Ele contou que quando os estabelecimentos estavam abertos, havia apenas seis bancas nas feiras aos domingos. Com o fechamento dos supermercados, são 22. “Antes, vendíamos R$ 350. Sem os supermercados, ganhávamos R$ 1.300 a cada domingo”, frisou.
Conselho estadual
Por indicação da Federação dos Empregados no Comércio de São Paulo, a Fecomerciária, a presidente do Sindicato dos Comerciários de Votuporanga, a Lia, foi eleita membro do Conselho Estadual da Condição Feminina.
O Conselho, criado em 2008, tem por finalidade acompanhar, avaliar e sugerir políticas públicas para a mulheres no Estado de São Paulo e a posse, acontecerá no próximo dia mês de setembro com a presença do governador Geraldo Alkimim.
Segundo Lia, que já integra a Secretaria da Mulher da Força Sindical do Estado de São Paulo e coordena secretaria semelhante na Federação dos Comerciários, a sua participação no Conselho é importante criará condições de que as necessidades e os anseios das mulheres do interior também sejam ouvidas na formação das políticas públicas no Estado.