O senhor Sebastião Ribeiro de Freitas levou três sacolas retornáveis para o supermercado
Leidiane Sabino
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As sacolas plásticas descartáveis estão de volta aos supermercados das cidades do Estado de São Paulo, por força da sentença da juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central da capital paulista, que determinou na segunda-feira, dia 25, que os supermercados de São Paulo voltem a distribuir embalagens "adequadas e em quantidade suficientes" gratuitamente aos consumidores. Mesmo assim, os supermercados estão oferecendo alternativas sustentáveis, como as caixas de papelão.
Alguns consumidores, os que não sabiam da volta e os que aderiram à campanha voluntariamente, levaram suas sacolas retornáveis aos mercados.
O senhor Sebastião Ribeiro de Freitas levou três sacolas retornáveis para carregar as suas compras na tarde de ontem. “Eu comprei as sacolas e não sabia que as plásticas voltaram aos supermercados. Agora, vou continuar trazendo”, disse.
Maria Donizete Barbosa do Nascimento não tinha certeza que encontraria sacolas plásticas no supermercado e levou a sua retornável para garantir. “Quando eu lembrar, vou trazer a retornável”, falou.
A cliente Rita levou suas compras embora dentro de caixas de papelão. “Para mim, tanto faz ter sacola plástica ou não. O que eu puder fazer para ajudar o meio ambiente, farei”.
Aparecida de Haro levou as compras para casa em uma sacola plástica. Ela disse que sentiu falta das sacolinhas. “Eu usava muito nos lixinhos de casa e também para guardar as coisas. Prefiro que elas estejam disponíveis nos supermercados”.
No dia 4 de abril deste ano, os supermercados do Estado de São Paulo deixaram de distribuir, gratuitamente, as sacolas plásticas, depois da Apas (Associação Paulista de Supermercados) promover a campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”. Agora, os supermercados oferecem novamente, gratuitamente, as sacolas.
Lei municipal
O prefeito Junior Marão sancionou anteontem a lei das sacolinhas, de autoria do presidente da Câmara Municipal – vereador Meidão Kanso. Os efeitos da lei valerão após 30 dias.
De acordo com a lei assinada por Junior Marão, os supermercados e demais estabelecimentos ficarão obrigados a fornecer gratuitamente aos seus consumidores, embalagens apropriadas, adequadas e compatíveis com produtos adquiridos, visando o acondicionamento e transporte de mercadorias.