Andressa Aoki
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O advogado Alberto Toron esteve ontem na Rádio Cidade. Ele estava acompanhado pelo assessor jurídico da Câmara Municipal, Jerônimo Figueira da Costa Filho e pelo advogado e músico Anísio Martins Júnior. Toron ressaltou a importância do exame da OAB.
O entrevistado disse que o exame é fundamental para o cidadão. “Se você quebrar um pé e o médico que te atendesse não fosse habilitado em fratura? Se um filho fosse preso e um advogado não fosse capacitado? O exame é uma garantia para o cidadão de que ele está em condições de atender quem lhe procurou”, frisou.
Ele disse que é antiga a luta da OAB para que o poder público não permitisse a abertura desenfreada das faculdades. “Conseguimos junto ao MEC, que a OAB fizesse uma fiscalização das universidades, não permitindo que as que não alcancem média mínima, abram novas turmas. Faculdades não podem ser vistas do lado mercantil”, enfatizou.
O candidato a presidente da OAB – SP afirmou que a quantidade de faculdades fez um número excessivo de advogados. “A saída é controlar os cursos. Para abrir faculdade, precisa ter qualidade e continuar a graduação, também”, falou.
Toron enfatizou que as subseções têm que ter autonomia orçamentária, para desenvolver projetos com as faculdades locais, “qualificando a advocacia, para que preste um bom serviço”.
Ele falou sobre os escândalos de Brasília. “O episódio do ex-presidente Lula com o ministro Gilmar Mendes nos causou preocupação. As instituições sobre todo Judiciário, ficaram abaladas. A Ordem dos Advogados tem compromisso na estabelização das nossas instituições. Tem um compromisso com o resgate do próprio prestígio e dignidade do Judiciário, para que o advogado possa trabalhar melhor”, ressaltou.