A sacola biodegradável / compostável pode voltar aos supermercados, comercializada R$0,19
Leidiane Sabino
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Renato Gaspar Martins, diretor da Apas (Associação Paulista de Supermercados), disse que a decisão do Ministério Público, anunciada ontem, de não validar o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que previa que os consumidores não poderiam mais receber sacolas plásticas gratuitamente em supermercados do Estado de São Paulo não muda a postura da Apas. “Não vamos voltar a distribuir sacolas plásticas. Voltamos ao início da campanha ‘Vamos Tirar o Planeta do Sufoco’, mas as sacolas continuam fora dos supermercados”.
O diretor da Apas explicou que o TAC passa a não ter valor e a Apas fará reuniões para decidir o rumo da campanha. “Estarei hoje no Rio+20 com o presidente da Apas e vamos conversar sobre outros mecanismos para dar continuidade à campanha”, disse Renato.
A sacola biodegradável / compostável pode voltar aos supermercados, comercializada R$0,19.
Voltando atrás
Depois de afirmar na manhã desta quarta-feira que os supermercados deveriam voltar a distribuir as sacolinhas plásticas, o MP corrigiu a orientação na tarde do mesmo dia e informou que cabe à Apas definir se os supermercados devem ou não distribuir as sacolas.
"Cabe à Apas e demais supermercados fornecedores encontrar uma forma de, em vindo a retirar as sacolas plásticas descartáveis do mercado de consumo (...), encontrar um meio em que o consumidor não fique em situação de desvantagem, quer diante da situação que antes desfrutava, quer diante de seu fornecedor", informou o órgão.
TAC
Em maio de 2011, a Apas assinou acordo com o governo do Estado de São Paulo para reduzir a distribuição de sacolas derivadas de petróleo.
No início de fevereiro, a entidade assinou o TAC com o Ministério Público e o Procon-SP, com o objetivo de "formalizar a desagregação do hábito de consumo de sacolas descartáveis".