Andressa Aoki

Andressa@acidadevotuporanga.com.br

A Vigilância Epidemiológica está sob o comando da médica Regina Silvia Chaves de Lima. Ela assumiu o cargo na última segunda-feira e é a sucessora do infectologista Jucival Fernandes, que se mudou para São Paulo no final de março.

Regina Silvia trabalha na Santa Casa de Votuporanga e era a responsável pela Vigilância no mandato da secretária de saúde, Elizabete Garcia F. Arroyo Marchi. “Sou médica de infecção hospitalar infectologista, nefrologista e faço plantão na diálise. Trabalhei nos oito anos da administração do Carlão Pignatari. Eu me transferi do Estado para atuar no município”, disse ao jornal A Cidade.

Ela destacou que irá focar as doenças emergentes como a leishmaniose. “Queremos reforçar o controle dos casos em humanos. É preciso orientar as unidades de saúde com treinamentos, capacitar a rede básica, divulgar mais doença, fazer o diagnóstico precoce para que não seja realizado quando a doença já estiver avançada”, explicou.

Regina assumiu na época da vacinação nacional da gripe. “O treinamento dos profissionais de saúde foi realizado na semana passada. Agora é a execução”, afirmou.  O público alvo neste ano abrange inicialmente crianças entre seis meses e um ano e nove meses de vida, os idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde e população indígena.

Para o inverno, a médica pretende dar uma atenção maior para as meningites. “Elas são graves e frequentes. As viroses são mais tranquilas. Faremos uma capacitação específica para as doenças do inverno”, enfatizou.

A nova responsável pela Vigilância Epidemiológica contou que fará um treinamento anual. “É preciso focar nas doenças emergentes de cada período para que a população fique em alerta. A dengue, por exemplo, tem maior quantidade de casos na chuva, a meningite, no inverno”, ressaltou.

A Vigilância Epidemiológica é responsável por acompanhar o comportamento das doenças na sociedade, reunindo informações com objetivo de conhecer, detectar ou prever qualquer mudança que possa ocorrer nos fatores condicionantes do processo saúde-doença, bem como identificar a gravidade de novas doenças à saúde da população. De posse dessas informações deverá então, propor medidas de intervenção para reprimir ou amenizar os danos à população, elaborar ações e estratégias em saúde.