O diretor geral do Instituto Brasil Leitor, William Nacked, participa do Fliv hoje
Andressa Aoki
Andressa@acidadevotuporanga.com.br
O Fliv (Festival Literário de Votuporanga) terá seu fim hoje. Para encerrar o Festival, o diretor geral do Instituto Brasil Leitor, William Nacked, falará sobre o tema “Brasil, uma nação leitora?”, às 16h no Espaço Prosa, no salão de eventos. No último dia de Festival, o horário de funcionamento será das 10 às 18 horas. Toda a programação - com apresentações de dança, rodas de conversa e oficinas - acontecerá na Praça Santa Luzia.
Segundo a organização do evento, até a sexta-feira, o Festival recebeu 27 mil visitantes de várias cidades da região.
Os princípios do Instituto Brasil Leitor são de desenvolver projetos apoiados nas instituições de massa, em especial a escola, para expandir o uso e a familiaridade com os livros, jornais, revistas e computadores entre jovens, crianças, famílias e professores, em especial os das grandes periferias, abandonadas à barbárie da urbanização selvagem.
De acordo com uma pesquisa do Instituto, após um ano difícil, o mercado editorial brasileiro comemorou um crescimento substancial. Em 1999 houve queda de 20,7% no faturamento (em R$), 20% em exemplares publicados e 29,4% em número de livros vendidos; o que deixou o setor desanimado e com dificuldades financeiras. No ano de 2000, o faturamento (em R$) aumentou 13,3%, o número de exemplares produzidos cresceu 11,5% e as vendas de livros subiu 15,4%. Portanto, uma recuperação que animou o mercado, apesar dos resultados ainda não terem chegado ao nível de 1998.
Alguns dos aspectos que favorecem o crescimento e retomada do mercado atual são: BNDES tem liberado empréstimos para investimento das editoras; planejamento de cada livro vem sendo feito com maior antecedência; relação com os escritores está mais profissionalizada; autores estão ganhando melhor e apesar das tiragens terem ficado menores as editoras vêm aumentando o número de títulos.
No ano 2000, o país apresentou uma população total de 169,5 milhões e uma produção de exemplares de livros de 329,5 milhões.