Uma programação diversificada está sendo montada pela equipe organizadora do evento
Da Redação
A Secretaria de Saúde, a Unifev e o Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra (CPDCN) promovem de 07 a 12 de maio a “I Semana de Conscientização sobre a Anemia Falciforme”. O objetivo da campanha é chamar a atenção de jovens afro descendentes, que possuam uma predisposição genética à doença, para serem submetidos a exames que permitam a identificação de traços da anemia falciforme.
Uma programação diversificada está sendo montada pela equipe organizadora do evento. Durante a semana serão realizadas orientações e coleta de sangue para a realização de exames em todas as Unidades de Saúde e Consultórios Municipais de Votuporanga. Palestras com profissionais de saúde abordarão conceitos e detalhes da doença e, no dia D, que em Votuporanga será 12 de maio, serão promovidas diversas atividades pela manhã, na Praça da Matriz, tais como aferição de pressão, orientações sobre a anemia falciforme e apresentação de grupos de capoeira. Nos próximos dias, a comissão organizadora concluirá a programação do evento.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, representam cerca de 8% dos negros, mas devido à miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada também em pessoas de raça branca ou parda.
O problema é hereditário (passa dos pais para os filhos) caracterizado pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. Essas células têm a membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo.
A detecção é feita por meio do exame eletroforese de hemoglobina. O teste do pezinho, realizado gratuitamente antes do bebê receber alta da maternidade, proporciona a detecção precoce de hemoglobinopatias, como a anemia falciforme.
Quando descoberta a doença, o bebê deve ter acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral. Nesse programa, os pacientes devem ser acompanhados por toda a vida por uma equipe com vários profissionais treinados no tratamento da anemia falciforme para orientar a família e o doente a descobrir rapidamente os sinais de gravidade da doença, a tratar adequadamente as crises e a praticar medidas para sua prevenção. As crianças devem ter o crescimento e desenvolvimento acompanhados, como normalmente é feito com todas as outras crianças que não têm a doença.