Reitor da Unifev Marcelo Lourenço destaca parceria com o professor Amaral Simões Carvalho
Da Redação
O professor pesquisador responsável pela gestão de projetos de plataformas de ensino assistido na Universidade de Aveiro (UA), de Portugal, Amaral Simões Carvalho, esteve na Unifev no dia 1º de março.
A UA desenvolve, há 22 anos, um material de ensino fundamental digital interativo para crianças acima de seis anos, já implantado em escolas públicas de 70 municípios portugueses. Ele pode ser acessado por mesa interativa, celular, tablet ou notebook. Por este sistema, é possibilitada ao aluno uma maior participação no processo de aprendizagem.
Em reunião na Cidade Universitária, o interesse foi conhecer o Sistema Unifev de Ensino, sua filosofia e direcionamento pedagógico - voltado para o maternal e educação infantil -, com o objetivo de adaptá-lo para a realidade portuguesa e torná-lo digital para ser oferecido aos mercados de Portugal e Moçambique.
Estabelecendo uma parceria, a Unifev ficaria responsável pela tropicalização do material didático da UA, adequando-a ao Português do Brasil e com conteúdos próprios para serem divulgados no país, por meio das lousas digitais.
A Universidade de Aveiro (UA) é uma instituição pública, frequentada por cerca de 15 mil alunos em programas de graduação e pós-graduação.
Tem três áreas de atuação fundamentais: a comunicação e divulgação de ciência, a intervenção escolar e a cooperação com países de língua oficial portuguesa e desenvolve material para o Ensino Fundamental dos seis aos 14 anos. Daí a necessidade de atender o Ensino Básico, de três a cinco anos, justamente o abrangido pelo Sistema Unifev de Ensino.
Na Região Noroeste, uma das cidades que iniciaram os estudos do aprimoramento das salas de aula da rede municipal, por meio da inserção das lousas digitais, é Álvares Florence.
De acordo com o reitor da Unifev, professor doutor Marcelo Ferreira Lourenço, estar atento às inovações tecnológicas faz parte da política institucional da Unifev. “Uma universidade sintonizada com o século XXI deve assentar-se na promoção da inovação e do desenvolvimento, com base na consolidação de sinergias entre a educação e a investigação”.