Jornal A Cidade conversou com os diretores da empreiteira que estavam em Votuporanga
Andressa Aoki
Andressa@acidadevotuporanga.com.br
A diretoria da empreiteira Conter esteve ontem em Votuporanga para vistoriar as obras da duplicação da rodovia Euclides da Cunha (SP-320). Em entrevista ao jornal A Cidade, eles falaram sobre o andamento da obra e destacaram que os trechos da empresa serão entregues nos meses de setembro, outubro e novembro.
Carlos Silveira, ao lado do presidente Paulo Pacheco Silveira, explicou que semanalmente fazem o acompanhamento da duplicação. “Andamos todos os trechos”, afirmou. A Conter é responsável pelos trechos de Cosmorama a Votuporanga, Votuporanga a Meridiano e Estrela D´Oeste até Urânia.
Ele disse que nos próximos 20 dias, começarão a duplicar a rodovia Péricles Belini (SP-461). “Isso faz parte da obra da duplicação e será feita simultaneamente. Serão reformadas e ampliadas duas pontes”, contou.
O diretor destacou que alguns trechos das obras da Euclides da Cunha foram realizados em ritmo menor por causa da chuva. “Foram chuvas localizadas. Enquanto chovia em um local, a equipe trabalhava em outro. No mês de janeiro, 28 dias tiveram chuvas e em fevereiro, foram 18 dias de chuva”, afirmou.
*Apesar disso, Carlos ressaltou que as chuvas faziam parte do previsto. “Agora ela diminui e voltamos ao ritmo que estávamos”, enfatizou.
Foram contratados 800 funcionários para a obra. “Alguns profissionais já trabalharam e foram embora e outros estão para chegar. Mas 80% são as mesmas pessoas”, contou. Para abrigá-los, temos vários alojamentos ao longo da estrada. Mas a maior parte é formada de cidadãos de Votuporanga”, explicou.
Sobre o pessoal, Carlos admitiu que foi difícil encontrar profissionais qualificados. “Mas este não é o problema da região, é de todo o país”, complementou.
Depois da obra, a velocidade da rodovia será de 100 km/h. “A duplicação era necessária na região. Quantas pessoas morreram antes do investimento? A movimentação é muito grande”, enfatizou.
O diretor explicou que com a duplicação, os veículos estarão a 10 metros de distância um do outro. “Não vou atravessar a pista, um vai passar por cima e outro por baixo. Muda a postura. O objetivo é reduzir os números de acidentes”, falou.
Ao longo da Euclides da Cunha, alguns dos 380 equipamentos ficam na beira da pista. “É mais fácil para os funcionários trabalharem. Temos guarda cuidando das máquinas”, disse.
“Estamos orgulhosos de contribuir com a obra que irá mudar a região”, concluiu o diretor da Conter, Carlos Silveira.