Andressa Aoki

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O Carnaval já acabou, mas na avenida Vale do Sol ainda tem os carros alegóricos das escolas de samba. Estruturas que atrapalham o trânsito da cidade. O aposentado José Elídio Caires, de 61 anos, contou para o jornal A Cidade, que viu muitas motos passarem pela contramão. "O pessoal vem pela avenida e quando vê que está impedido, ou desvia, ou vai para a outra faixa por causa dos carros. Está atrapalhando bastante", disse. A reportagem flagrou carros e motos que passaram pela contramão.

Segundo o presidente da Falcão Negro, Kazumi Yamamoto, a escola conseguiu agora guincho para retirar os carros. "Isso era de responsabilidade das escolas por causa do acordo feito com a Lesvo (Liga das Escolas de Samba de Votuporanga) e as escolas", afirmou.

Para o diretor de Cultura e Turismo, Maurício Simonato, os carros que estão na avenida são de responsabilidade das escolas de samba e estão sendo tirados até hoje. "As escolas precisaram de trator específico para guinchar e levar o material, mas não acharam este tipo de trator. Tentaram retirar na semana passada, mas não deu certo", disse.

Ele explicou que a Prefeitura manteve as tendas para proteger os carros de possível chuva. "Estes carros já serão retirados. O prazo máximo para retirar foi quarta-feira passada, mas pediram até sexta e não conseguiram retirar. Estamos tentando acelerar o processo porque está incomodando o trânsito", destacou.

O diretor afirmou que a tenda seria retirada também, ao mesmo tempo que sairia as arquibancadas, mas foram mantidas para a proteção dos carros alegóricos. "As tendas não impedem a circulação de carros e de caminhões", contou.

Alguns carros alegóricos serão levados para o Ecotudo Sul. "Hoje começam a serem desmontados, para não ter problema de lugar para guardar. Algumas escolas já começaram a retirar as alegorias. O carro da Tura está só no esqueleto", frisou.

Maurício destacou que os carros são de responsabilidade das escolas e incomodam o Poder Público porque estão atrapalhando a via pública. "O carro é de responsabilidade da escola. Elas não pagaram vigilância, estavam sujeito a vandalismo", finalizou.