Prefeitura irá aumentar a quantidade de vagas em creches com as ampliações das escolas
Da Redação
O prefeito Junior Marão falou sobre a questão das vagas nas creches municipais, durante seu programa radiofônico semanal. Ele afirmou crer na possibilidade de zerar completamente o déficit existente até o final de seu mandato. “Confesso que fico um pouco chateado pala forma que se fala sobre este aspecto, como se nada tenha sido feito neste sentido de ampliar o número de vagas, mas Votuporanga, nos últimos três anos passou de 1950 para 2850 crianças nas nossas creches, podendo chegar até 3100 no mês de junho, com a entrega da creche que está sendo construída no Residencial Monte Alto e, com outras unidades que estão sendo construídas ou ampliadas, com certeza fecharemos nossa administração com 100% da demanda atingida”
Na semana passada, o vereador Emerson Pereira questionou a quantidade de vagas nas creches durante audiência pública na Câmara. Emerson afirmou que muitos pais não tem onde deixar seus filhos para trabalhar. “Sei que o processo educacional é difícil, mas gostaria que a senhora [Eliane Godoi] conhecesse a favela”, disparou. Ele também falou sobre a sua infância e sobre a sua dificuldade de estudar. “Muitos irmãos meus pararam os estudos por causa que precisavam trabalhar”, complementou.
A resposta da secretária de Educação foi de maneira mais suave. Para Eliane Godoi, ser pobre não é questão de ignorância. “A questão da pobreza em si, que esta mãe (se referindo a Luciana) ou outras que estejam hoje, é questão social, não só de educação”, disse.
No programa radiofônico desta semana, o prefeito disse ainda sobre a aprovação do curso de Medicina para a Unifev, as liberações de convênios, no valor de 8 milhões de reais, por parte da Caixa Econômica Federal e a oferta de vagas nas creches municipais. Com relação à Unifev, Marão considera esta “uma das principais conquistas dos últimos tempos, que vai ratificar Votuporanga como referência na área da Saúde”. O prefeito também comemora a aprovação total das contas de sua gestão em 2011, “sem nenhuma restrição por parte dos membros do Tribunal de Contas”.