Lívia Fernandes disse que é preciso educar a população e orientar com relação ao funcionamento
Leidiane Sabino
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A reunião de ontem do Conseg (Conselho de Segurança Comunitária), realizada na sede do Centro Social, às 9 horas, foi dedicada a falar sobre os problemas enfrentados hoje pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Votuporanga. A médica coordenadora, Lívia Rodrigues Sgrignolli Fernandes, disse que é preciso educar a população e orientar com relação ao funcionamento do serviço. O Samu precisa priorizar o atendimento de acordo com a gravidade do caso, porém, situações menos graves têm ocupado as viaturas.
A médica Lívia Fernandes explicou que todos devem ser atendidos, porém, com preferência a quem corre mais risco. “Todas as pessoas que sentirem a necessidade devem ligar ao Samu. Lá, verificamos a situação e orientamos quanto ao que deve ser feito. Se a pessoa tem um veículo e está em condições de se dirigir à uma unidade de saúde sem a necessidade de um cuidado médico, pedimos que vá por conta própria, caso contrário, a viatura do Samu vai até a pessoa”.
Um atendimento a uma pessoa com diarreia ou torção no pé, por exemplo, não pode prejudicar a busca por alguém com parada cardíaca ou outro problema grave. Isso não significa que as pessoas devem deixar de ligar ao Samu, pelo contrário, Lívia disse que todos que precisam de ajuda devem ligar ao 192. “Até mesmo as orientações por telefone podem salvar vidas”, destacou.
Segundo a médica, a população precisa entender que o número de chamados aumentou muito nos últimos meses e o Samu conta com apenas duas viaturas. “Agora vamos passar por uma nova classificação e pode ser que venha mais uma viatura”, explicou.
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