Em virtude da instalação do aparelho PET CT na Santa Casa de Votuporanga, os médicos Alexandre Parma, da Unidade de Imagem e Diagnóstico e Paulo Togni, da Medicina Nuclear, fizeram uma especialização na Fundação Arturo Lopes Peres (FALP) - Instituto de Câncer do Chile, com o acompanhamento de Horácio Amaral.
Já no dia 06 de novembro, Alexandre Parma irá até a Itália, na cidade de Turin, no IRCC - Instituto de Pesquisa Contra o Câncer. Este instituto é referência mundial no tratamento de oncologia, no qual Teresio Varetto, acompanhará Parma por duas semanas, em mais uma especialização sobre o novo aparelho. “A experiência é fantástica. Aprendemos muito e com certeza iremos aplicar aqui no Hospital estes ensinamentos que nos ajudarão a trabalhar com o PET CT. Estou ansioso por novos conhecimentos a respeito deste magnífico aparelho que acabamos de adquirir”, comenta Parma.
O PET CT, de 8,2 toneladas foi adquirido pela instituição através de uma parceria com o setor de Imagem e Diagnóstico e Medicina Nuclear. Os investimentos somaram mais de 1 milhão de dólares e uma área de 205m² foi reformada para a instalar o aparelho. A parte do equipamento que realiza a Tomografia Computadorizada que é o CT, já está em funcionamento, enquanto que o PET, aguarda a liberação do CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear, e da Vigilância Sanitária para iniciar as atividades.
O PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) é uma técnica de imagem que revela as alterações do metabolismo celular por todo o corpo. Ela permite a detecção precoce de mínimas lesões tumorais ou novos focos da doença. Consiste na injeção de uma pequena quantidade de radiofármaco (glicose marcada pelo material radioativo Flúor 18 FDG), que após sua distribuição pelo corpo, gera informações únicas, que nenhum outro exame de imagens consegue.
A CT (Tomografia Computadorizada) utiliza-se dos recursos de Raios-X e tecnologia computacional para produzir imagens diagnósticas detalhadas que determinam, com precisão, a localização e a forma das lesões num determinado órgão. A fusão do PET e CT permite a integração e visualização de imagens de medicina nuclear e tomografia. Enquanto o PET detecta atividades metabólicas com detalhes do nível de atividade celular do órgão, a CT mostra imagens detalhadas da anatomia interna, como localização, tamanho e formato do tumor. Além do diagnóstico oncológico, o PET-CT também é útil na avaliação e acompanhamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.