A advogada, Ana Cássia Milaré de Carvalho, fez uma avaliação sobre as políticas que abordam a mulher
Andressa Aoki
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A mestre em direito público e advogada, Ana Cássia Milaré de Carvalho, fez uma avaliação sobre as políticas que abordam a mulher. "A implantação destas ações deve estar com intersetorialidade, agregar com a sociedade civil, ONG´s e secretarias a fim de fazer uma conexão entre o município, estado e União", disse, em entrevista ao jornal A Cidade.
Ela citou que há vários avanços como acesso à educação, saúde, enfrentamento e racismo. "Hoje há exames vitais, projetos de apoio e planejamento familiar. Da primeira conferência realizada em 2004, já foram implantadas 22 secretarias e ministérios. A teoria está avançada", afirmou.
Ana Cássia destacou que é preciso qualificar agentes. "Não pode ficar apenas na campanha. É preciso capacitar aqueles que atendem as mulheres nos postinhos e delegacias. A pessoa necessita de preparo para perceber o caso. A mulher tem o direito. O Estado não deve encarar como favor, mas como direito", ressaltou.
"Muitas procuram a delegacia para falar dos maus tratos. Elas precisam saber do papel da mulher na família e na sociedade. Necessitam se conscientizar sobre o acesso à educação. Não só a título escolar, mas a cultura e discernimento", complementou.
A docente enfatizou que a mulher não tem consciência de seus direitos. "Não têm esclarecimento. Dessa forma, como que vão educar seus filhos, sendo que muitas vezes, sofrem de violência os envolvendo", argumentou.