Andressa Aoki
Andressa@acidadevotuporanga.com.br
Votuporanga dá um novo passo para a luta do tratamento de usuários de drogas e de álcool. Nesta sexta-feira, entre 10 e 11 horas, será realizada a inauguração dos leitos dos SUS (Sistema Único de Saúde) na Comunidade Nova Vida. O escritório de triagem será na rua Javari. "É a equipe que irá fazer o primeiro acolhimento destes usuários. É um serviço que a Secretaria de Saúde implantou mas só conseguiu ter este espaço graças as pessoas que trabalham na Comunidade, que está fazendo uma doação para toda a comunidade. Enquanto não sai Caps - AD (Centro de Atenção Psicossocial) não tinha serviço especifico e nem contratação de profissionais", afirmou a titular da pasta, Fabiana Parma, em audiência realizada ontem.
Ela explicou que é preciso trabalhar a terceirização para assitir o problema da droga. "O próprio Ministério tem visto a necessidade de implantar rede de assistência dos usuários de drogas O ministro Alexandre Padilha disse que vai marcar a gestão com estas parcerias para ter rede de assistência digna. O Ministério vai investir nas capitais e São Paulo vai ganhar 10 centros de desintoxicações", destacou.
Fabiana ressaltou que o prefeito Nasser Marão Filho já conseguiu parceria com o
estado de trazer uma clinica de desintoxicação. "O momento de parceria é bem bacana com Amor Exigente, AA (Alcoolicos Anônimos), Conselho de Álcool e drogas, para intensificar os trabalhos de atender a população que sofre com a dependência", frisou.
Com relação à assistência farmacêutica, Fabiana ressaltou que foram incluídos 26
novos medicamentos, atendendo 65 mil receitas. "Foram 22 para a UPA e 4 na rede básica. No próximo semestre, serão mais cinco itens", afirmou.
De abril até junho, foram registrados 414 casos suspeitos e 257 positivos de dengue. Já com relação a leishmaniose, foram 900 suspeitos e 191 positivos.
A secretária afirmou que o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) mudou-se de
endereço, está na marginal Nasser Marão, com estrutura física mais adequada. São 28 pacientes que recebem atendimentos intensivos; 36 semi-intensivos e 11 não
intensivos. Ao todo, foram 814 atendimentos no segundo trimestre.
A pedido do vereador José Carlos Leme de Oliveira, a secretária apresentou a média de agendamento. "A média de agendamento de consultas é de 13 a 15 dias. Mas este tempo médio é para os casos que não tem necessidade de agendamento prévio. Para os casos de queixas, com sinais e sintomas implantados, fazemos o acolhimento e temos encaixe para a maioria das vezes, no mesmo dia. Dor de garganta, febre, é avaliado no mesmo dia. Qualquer coisa o paciente é encaminhado para a UPA ou Pozzobon. Tempo médio está adequado e temos o cuidado de fazer classificação de risco para não deixar pacientes esperando. A rede de assistência de pronto atendimento está adequada", respondeu.
Quanto a exames, ela disse que é preciso A gente faz avaliação todo mês e a media de agendamento de consultas é de 13 a 15 dias. Mas este tempo médio é para os casos que não tem necessidade de agendamento prévio. Os casos de queixas, com sinais e sintomas implantados fazemos o acolhimento e temos encaixe para a maioria das vezes, no mesmo dia. Dor de garganta, febre, é avaliado no mesmo dia. Qualquer coisa o paciente é encaminhado para a UPA ou Pozzobon. Tempo médio está adequado e temos o cuidado de fazer classificação de risco para não deixar pacientes esperando. A rede de assistência de pronto atendimento está adequada.
Quanto a exames, ela disse que é preciso ver com relação a especialidade. "Exames na atenção básica não temos grandes problemas porque as cotas contemplam. Os fornecidos para os prestadores como raio-x, tomografia, temos uma espera por conta dos exames do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) que gerou demanda de espera. Exames mais especializados a espera está maior. Dentro da proposta do AME, analisam o risco e vê se pode esperar e o quanto, para que consigam que o Estado contemple número satisfatório", complementou.
Estavam presentes os vereadores José Carlos Leme de Oliveira, Encarnação Manzano, Silvio Carvalho, Emerson Pereira e Eliezer Casali.
O contador da Prefeitura, Deosdete Aparecido Vechiato, fez um balanço sobre o
orçamento da saúde. Foram empenhados R$ 11,119 milhões com recursos da
Prefeitura, o Estado R$ 35.812 mil e na esfera federal, R$ 2,933 milhões.
Os recursos provenientes dos impostos são de R$ 48.961.749,92. Com relação a
participação das despesas, o município contribuiu com 78%, verba federal 20 e 0,25% do estadual. "Os nossos números são consolidados. Foram aplicados 22,71% em despesas empenhadas e 20,16% em liquidadas", disse.
O vereador José Carlos perguntou qual o valor gasto na organização social Santa
Casa. "O município já assumiu a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), em três meses, R$ 850 a R$ 900 mil por mês. Chegará no final do ano com média de R$ 5 a 6 milhões", respondeu o contador.
A secretária Fabiana Parma afirmou que o planejamento foi feito pela Secretaria. "A gente já sabia até onde a OS estaria indo, pela limitação de recursos. Todo
planejamento das implantações das unidades já estão previstas dentro dos gastos. As únicas unidades que são 100% são a UPA e o Samu. As demais são parcerias, são gestões mistas, com funcionários da Secretaria e contratados pela OS",
complementou. Ela destacou que os consultórios municipais dos bairros Colinas, Vila América e Cecap II serão inaugurados em janeiro.
Ela também apresentou um balanço das atividades da UPA e do Samu, referentes a maio e junho.