Para utilizar os pavilhão, as empresas participantes têm que gastar muito na reforma
Da Redação
A diretoria da Associação Comercial de Votuporanga (ACV) divulgou nota, ontem, escalrecendo os motivos que levaram a entidade a desistir de participar da Expô/Fisav, com o Pavilhão do comércio. De acordo com a ACV, o Pavilhão do Comércio funcionava em barracão cedido à entidade por meio de cobrança de aluguel. Diz a nota que "para a montagem do Pavilhão, a entidade fez investimentos no local, como a colocação de divisórias para a instalação dos boxes e lanchonetes, além de ter providenciado a implantação de forro e outros melhoramentos, tais como a construção de sanitários masculino e feminino e serviços de pintura, além de adequações nas redes de água e energia elétrica."
Acrescenta ainda que "como esse mesmo barracão é cedido para outros acontecimentos ao longo do ano, alguns dos quais exigem adaptações, constatou-se que as divisórias foram retiradas e não recolocadas, o mesmo acontecendo com o forro e a reposição desses equipamentos exige altos investimentos, de materiais e mão de obra."
Em face disso, "consultados a respeito dessas providências que teriam que ser tomadas, comerciantes que vinham atuando naquele local decidiram não participar neste ano, alegando que as taxas de ocupação cobradas, somados a esses gastos extras, não estimulam a participação."
A entidade esclarece ainda que "a Associação Comercial age apenas como intermediária na montagem do Pavilhão, proporciona apoio técnico, estimula os participantes, mas não tem condições de assumir a responsabilidade pelo funcionamento dos estandes e pontos de vendas, porque isso só é possível com a adesão de interessados. Como não houve resposta positiva às consultas feitas chegou- se a essa decisão, que é lamentada pela diretoria."