Andressa Aoki
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A presidente do Centro Social de Votuporanga, Bader Lorente, avaliou a mudança no programa da Área Azul, que agora atende maiores de 18 anos. Ela destacou ao jornal A Cidade, que a alteração foi muito positiva, a ponto de ter lista de espera com 60 pessoas. "Sempre tem alguma vaga, então fazemos o cadastro e vamos entrevistando", afirmou.
Ela frisou que os interessados entregam currículos e recebem visitas de assistentes sociais e de psicólogas. "Detectamos a vulnerabilidade e encaminhamos para um treinamento. Também damos formação para conseguirem um emprego melhor. O nosso objetivo é reinserir no mercado de trabalho, para que possam ser inseridos na Área Azul ou em qualquer outro local", complementou.
Essas vagas só existem porque a rotatividade de pessoas está maior. "Eles são vitrines nas ruas, os comerciantes veem que estão trabalhando no Centro Social e empregam uma grande parte. Em abril, quando começamos a atender os maiores de 18 anos, já tivemos que substituir seis deles", disse.
Bader contou que a aceitação da população com relação à mudança na Área Azul está excelente. "Estamos com resultado positivo. Oferecemos apoio às famílias e estamos inserindo os jovens que estavam no programa", destacou.
A presidente ressaltou que muitas pessoas que hoje atuam na Área Azul eram desempregadas e não tinham qualificação. "Trabalhamos em defesa dos direitos das pessoas, de ganharem seu salário e de estarem se qualificando", disse.
Bader frisou que as parcerias da entidade com a Unifev e o Espaço Empresarial
continuam. "No ano passado, a faculdade formou 80 meninos em auxiliar administrativo. Já encerrou uma turma e voltará no segundo semestre. No Espaço Empresarial, eles recebem computação", emendou.
"A gente quer transformar estes jovens em protagonistas de susa histórias. Oferecemos condições de ganharem seu dinheiro, ajudar sua família e terem perspectiva. O Dafic (Departamento de Apoio, Formação e Integração na
Comunidade) faz valer os direitos", ressaltou.
Ela destacou que os empresários estão contribuindo com os adolescentes e lhe dando oportunidades. "Estamos visitando empresas e buscando a conscientização. O Centro Social possui 42 anos e a comunidade sabe do empenho, das nossas conquistas e de como valorizamos a cidade", disse. Apesar da ajuda, ainda faltam 300 menores que precisam ser inseridos no mercado de trabalho.
"Trabalhamos com menores de seis anos a pais, mães, não tem idade. Atendemos a todos que necessitam e procuramos oferecer oportunidade a cada um deles", finalizou Bader Lorente.