Da Redação

Funcionários da América Latina Logística (ALL), empresa que administra a ferrovia na região, realizam hoje, a partir das 13 horas, uma campanha de segurança na passagem de nível próxima ao Ecotudo da Saev Ambiental. O objetivo, segundo nota divulgada pela empresa, é minimizar o risco de acidentes envolvendo veículos, pedestres e trens em cruzamentos onde há circulação ferroviária.
Uma das atividades desenvolvidas na campanha é a blitze educativa que, precedida das ações de manutenção dos cruzamentos, busca orientar motoristas e pedestres sobre os cuidados necessários ao transpor a linha férrea.
A ação será feita por colaboradores do programa de voluntariado da ALL, Amigo da Comunidade. O grupo distribuirá aos motoristas um material informativo sobre os riscos de não se obedecer a sinalização. Cartilhas com linguagem lúdica também serão entregues às crianças que passarem pelo local.
As campanhas de conscientização em passagens de nível são promovidas pela companhia há nove anos e já atingiram mais de um milhão de pessoas. Neste ano,
serão mais de 50 cidades beneficiadas pela iniciativa em todo o Brasil. “Buscamos
orientar e conscientizar a população, lembrando que não se deve fazer qualquer atividade sobre os trilhos e que a linha férrea é uma preferencial. Atravessá-la sem
parar é uma imprudência, com risco de morte”, diz a técnica em gestão da ALL, Maria Fernanda Viviero.

Viaduto
No local, já deveria ter sido iniciada a construção de uma passarela ou um viaduto,
pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão do
Ministério dos Tranportes, entretanto, a burocracia emperrou o projeto, que não sai do papel. Um técnico daquele órgão já esteve em Votuporanga diversas vezes para verificar o local e assinar convênio com a Prefeitura para a realização do projeto. No local, passam, diariamente, centenas de pessoas que residem no Jardim das Palmeiras II e Conjunto Habitacional Sonho Meu, além de moradores de propriedades rurais das proximidades do Aeroporto Estadual Domingos Pignatari. Por diversas vezes, a composição da ALL já parou no meio do caminho, impedindo a passagem de veículos, bicicletas e pedestres. Aqueles moradores dependem, única e exclusivamente, da passagem para manter contato com a cidade — comércio, saúde e escolas. (J.L.Pavam)