Emerson Pereira e Osvaldo Carvalho repercutiram o incidente do trem que impediu o trânsito
Da Redação
O vereador Emerson Pereira utilizou a tribuna da Câmara na última sessão ordinária para pedir mais rapidez na transposição sobre a linha férrea nas proximidades do Conjunto Habitacional Sonho Meu. Durante o seu pronunciamento, ele rebateu os comentários dos moradores que pedem mais apoio da Câmara. "A população nos xinga porque diz que não tomamos providências. Mas isso não é verdade porque todos os vereadores têm preocupação sobre o pontilhão que não sai. Fica o nosso apelo à administração municipal que acelere o processo para o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)", disse.
Emerson repercutiu a notícia do jornal A Cidade sobre o trem, com cerca de 90 vagões, que fechou o trânsito que dá acesso ao Conjunto Habitacional Sonho Meu e à estrada vicinal Fábio Cavalari no final de março. Um problema com o sistema de ar da composição fez com que metade dos vagões ficasse travada sobre o cruzamento.
"Aqueles moradores do bairro Sonho Meu ficaram por horas com o trânsito impedido e as pessoas sem poderem transitar. A gente sabe o tamanho do transtorno que a população passa diariamente, sendo impedida muitas vezes de levar seus filhos para as escolas, aos médicos e ao comércio. As domésticas estão perdendo dias do serviço porque às vezes o trem fica parado atrapalhando a passagem", acrescentou.
O vereador ressaltou a existência de uma lei municipal que proíbe que a locomotiva
fique mais de 15 minutos parada. "Foi feita uma lei municipal que quando o trem
estiver sobre a linha férrea por 15 minutos, pode ser acionada a Polícia Militar para
resolver a situação. As famílias precisam de dignidade e de mais conforto. A população procura os vereadores e espera uma solução", explicou. A lei teve origem no projeto apresentado pelo também vereador Osvaldo Carvalho.
José Antônio Pereira dos Santos, o Colinha, contou que os ônibus têm que esperar o trem desocupar a passagem. "Os alunos perdem aula mesmo, é uma situação complicada. Também peço providências", emendou.
Osvaldo Carvalho lembrou da visita do técnico do DNIT em Votuporanga. "A informação é que o projeto está andando. A transposição será a continuidade da avenida República do Líbano e a Estrada do 27. Sabemos também do barulho à noite, os trens não respeitam a lei, com excesso de barulho de buzina. Mas o que me chama a atenção é a falta de segurança na travessia, entre os bairros Sonho Meu e Palmeiras II, com risco de acidente", afirmou.
Ele disse ainda que o período de safra é quando o volume de composições é maior
naquele local. "Esse risco é muito maior, porque não tem cancela, nem segurança. É preciso que o processo seja acelerado para que a população seja respeitada com a obra tão esperada", concluiu. (AA)
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