Andressa Aoki
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O vereador Osvaldo Carvalho da Silva foi à tribuna na sessão ordinária da segunda-feira, na Câmara Municipal, para repercutir a reunião da última sexta-feira sobre a criação de uma casa de acolhimento a menores em situação de risco. A matéria foi divulgada com exclusividade pelo jornal A Cidade. "A notícia do dia 16 de abril do jornal A Cidade sobre a reunião sobre adolescentes em vício, causou repercussão.
Quero cumprimentar o juiz José Manuel Ferreira Filho e todos os envolvidos, porque é assunto de importância", disse.
Ele destacou que recebeu várias ligações de pais e mães que não têm dinheiro para
ajudar seus filhos a abandonar o vício. "Damos apoio e esperamos avançar nisso.
Votuporanga é exemplo na área da saúde e educação e falta casa de acolhimento para esses jovens. É importantíssimo isso. A juventude entra nas drogas e não consegue sair sem ajuda dos pais e do Poder Público", ressaltou.
Os conselheiros tutelares e as assistentes sociais, que convivem diariamente com o
problema, foram quem alertaram sobre a dificuldade de encontrar um local para
osadolescentes ficarem, enquanto passam pelas etapas do tratamento contra o vício, que inclui várias fases. Na reunião, foram apresentados diversos casos de adolescentes da cidade que foram encaminhados para tratamentos em clínicas de reabilitação ou para acompanhamento médico.
A assistente social coordenadora do Creas de Votuporanga, Iara Rosane da Costa
Rufato, afirmou que existem, atualmente, duas casas que cuidam de crianças e
adolescentes em situação de risco. Porém, segundo ela, a estrutura e a fórmula do
projeto não são próprios para tratar especificamente as necessidades dos dependentes químicos e também os com problemas psiquiátricos mais graves. Diante da demanda, ficou em comum acordo buscar uma residência para esses menores de idade usuários de drogas, que não têm onde morar, fiquem durante o tratamento e o acompanhamento prestados pelas áreas da saúde e de assistência social.
O juiz José Manoel Ferreira Filho ouviu as necessidades dos envolvidos ao auxílio
desses adolescentes e pretende tomar medidas que agilizem a burocracia existente nos processos de encaminhamento para internação em clínicas de reabilitação. Sobre o assunto, a secretária Fabiana Parma destacou que existe um acolhimento dos usuários nas unidades básicas de saúde e também no serviço de Pronto Socorro.