A aglomeração do carnaval aumentou o número de casos e a Secretaria de Saúde domunicípio já fala em epidemia. O número oficial de casas desta semana será
divulgado apenas na próxima segunda-feira.
A doença atrapalhou a folia da jovem de 22 anos, Fernanda Brandão. Ela veio de São Paulo para curtir o carnaval e passou a festa de óculos escuros. Segundo ela, 50% das pessoas hospedadas com ela foram contaminadas. O pronto atendimento do Pronto-Socorro registrou mais de 500 atendimentos com os sintomas da doença, nos postos da cidade e dentro do recinto do evento. Ontem, estava acabando os estoques dos colíros nas prateleiras das farmácias, apenas na Farmácia Saúdoe forma vendidos mais de 40 colírios.
De acordo com o especialista Paulo Tadeu Komatsu, o atendimento destes casos é um a cada dois dias, porém ontem ele realizou mais de vinte dignósticos da doença.
Os sintomas devem ser observados, olhos vermelhos, dor, sensação de areia nos
olhos, incômodo a luz e a secreção, quando constatados; um oftalmologista deve ser procurado para diagnosticar a doença.
O especialista explica que o paciente não deve se auto medicar. Os colírios para
lubrificação ocular, conhecidos como lágrimas artificiais podem ser adquiridos sem
receita médica mas eles não tratam a doença.
Ele explica ainda que, se não diagnosticada a tempo pode evoluir para complicações graves. "Se houver demora em procurar um oftalmologista, o infectado pode perder a trasnparência da córnea chegando a perda irreversível da visão" alertou Komatsu.
Prevenção
Como diz o sábio ditado: "Prevenir é o melhor remédio", quanto a conjuntivite, é a
mesma coisa. O ciclo da doença pode durar até 30 dias, mas quando tratada corretamente o prazo diminuiu. Se algum familiar estiver com a doença, é importante que seus objetos de uso pessoal sejam de uso exclusivo. Komatsu explica que travesseiros e toalhas de mão devem ser separadas.
Uma higiene especial também deve ser adotada — Lavar as mãos com água e sabão com frequencia e não tocar nem coçar os olhos.
Doença
A conjuntivite dignosticada na epidemia, é a conjuntivite viral, mas há vários tipos
da doença como a bacteriana, alérgica entre outras. A conjuntivite infecciosa é transmitida frequentemente por vírus. O contágio se dá, nesse caso, pelo contato. Assim, estar em ambientes fechados com pessoas contaminadas, uso de objetos contaminados, contato direto com pessoas contaminadas ou até mesmo pela água da piscina são formas de se contrair a conjuntivite infecciosa.
(V.C.)