Da Redação
Alguns moradores da avenida Jerônimo Figueira da Costa estão incomodados com a obra do Instituto Federal de Educação Tecnológica de São Paulo. A moradora Rose Arsolfi disse que após o jornal A Cidade veicular a reportagem sobre a cratera em que servia de piscina para a garotada do bairro, no dia 11 de março, as medidas sanativas da empreeiteira pioraram a situação.
Na época, havia chovido muito e uma grande cratera aberta servia de "lazer" para a criançada do bairro. Para resolver o problema, foi aberto um canal para que a água escoasse sem empoçar  e terra com entulho foi despejada no local.
"Agora tem pneus, cachorro morto, restos de lavagem. As pessoas mal educadas
acham que o buraco é um lixão", reclama a moradora. E a Rose não a única que está incomodada com a situação que está o buraco.
Na época, o vigia do local esclareceu que é procedimento normal de obra, retirar terra para uso e cobrir o espaço com terra inutilizável. A alguns metros da residência da jovem, outro morador, Baltazar Maldonado, sofre transtornos com a obra. Segundo ele, são muitos insetos. "Os pernilongos estão por todo lado e o dia todo. Antes no escurecer tinha alguns, mas agora eles não somem. E sem contar o mau cheiro que é insuportável", indigna-se.
Baltazar ainda reclama dos pneus que estão em meio ao entulho. São possíveis
criadouros do mosquito da dengue, segundo ele.
A equipe de reportagem entrou em contato com a empreiteira responsável pela obra em busca de informações. O engenheiro André Iratsuka esclareceu que o tapamento já estava programado para hoje e não foi feito anteriormente devido as chuvas. "Se não chover esta noite (ontem), amanhã (hoje) será feito o tapamento completo. Já estava agendada a data", informou na tarde de ontem. (Vanessa Costalonga)