Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
O universo infantil rendeu o título de escola de samba campeã do Carnaval de rua
para a Falcão Negro. Com 176 pontos contra 164,25 da Águia da Liberdade, Falcão se consagra bicampeã no município com muita cor e charme.
Os 14 jurados avaliaram os quesitos bateria, fantasia, harmonia, samba-enredo e
mestre-sala e porta-bandeira. As escolas de samba foram analisadas durante o desfile oficial, que foi realizado no último domingo.
Os integrantes da escola participaram da apuração dos votos, que teve início ontem, às 10 horas na Concha Acústica. Com o olhar atento para os membros da Lesvo (Liga das Escolas de Samba de Votuporanga), cada nota proferida pelo presidente da comissão de jurados, Giovanni Gonçalves Mantovani, era motivo de comemoração.
O presidente da Falcão Negro, Kazumi Yamamoto, ergueu o troféu de primeiro lugar e foi comemorar com a comunidade. No discurso do campeão, Kazumi apontou os desafios da volta do Carnaval. "Estamos muito felizes com os resultados, apesar dos contratempos. A chuva atrapalhou muito. Acabamos estourando o nosso tempo em 25 segundos, que foram desconsiderados pelos jurados", disse.
Ele também falou do pouco tempo para a confecção de carros e alegorias. "O tempo foi curto, principalmente para trazer integrantes para a escola. É o primeiro ano da volta do Carnaval de rua, então foi difícil reunir todo mundo, mas para os próximos anos, fica mais tranquilo", afirmou.
Kazumi não deixou de agradecer a comunidade. "Tivemos todo o apoio da comunidade dos bairros São João, Estação e Sonho Meu. Trabalhamos sem pausa",
emendou. O presidente ressaltou que o tema "A Fantástica viagem dos sonhos ao
mundo infantil" foi escolhido desde 2005 e que foi uma "ótima decisão". Foram cinco alas; a das baianas que representa as fadas da magia; ala das canções infantis; das crianças; representando brinquedos infantis; ala dos doces e guloseimas; insetos do horror e ala dos desenhos animados. Além de três carros alegóricos, o abre alas simboliza o vôo ao mundo imaginário, já o segundo, o navio do mal e o último carro, o conto de fadas.
"O trabalho terá início neste momento. Como a escola de samba agora é uma firma, iremos nos dedicar para arrecadar fundos para os próximos anos, sem depender de dinheiro da Prefeitura", concluiu.
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