Da Redação
A diretora do Procon, Andrea Isabel da Silva Thomé, afirmou que o comércio
votuporanguense pratica o Código de Defesa do Consumidor. "As reclamações não estão voltadas ao nosso comerciante. Quando existe problema, eles fazem tudo para solucionar. O comércio está sempre respeitando o consumidor. Aqui em Votuporanga, o comerciante conhece o Código de Defesa do Consumidor e quando surge o problema, tenta resolvê-lo", ressaltou em entrevista ao programa Ronda da Cidade, da Rádio Cidade.
Andrea complementou que os problemas envolvendo bancos e telefonia celular não fazem parte do comércio de Votuporanga. "Com relação às instituições financeiras, a matriz não está localizada no município, por isso não faz parte do comércio da cidade.
E os celulares, temos a possibilidade de notificar o fabricante e como ele tem dado
respaldo a reclamações, estamos valendo a possibilidade de notificá-lo. Não há grande reclamações nos demais segmentos", emendou.
Ela também falou sobre a procura pelos direitos. "A imprensa tem o papel fundamental porque auxilia nas informações e fazer com que os consumidores se atentem aos direitos que tem, da mesma forma a internet. Muitas vezes, as pessoas chegam já sabendo de seus direitos e pedem pra efetivar seus direitos. Há cinco anos, tínhamos que ir nas ruas para divulgar os direitos, hoje já estamos lá não para saber, mas para cumprir a lei", afirmou.
A diretora contou quais os setores que possuem mais problemas. "Em primeiro lugar, está a área de produtos que engloba telefones celulares, computadores e
eletroeletrônico em geral. Teve um aumento devido ao grande número de vendas e
problemas de venda na internet lideram o ranking. Pessoas que não estão satsifeitas, contratos não cumpridos e entregas", disse.
"As compras vêm aumentando na internet. A legislação deve ser alterada para dar mais instrumentos de apuração de problemas que surgem. O que temos é fazer a rescisão do
contrato, quando não há a entrega ou os 7 dias de arrependimento", explicou.
Andrea ressaltou como é feito o atendimento. "As pessoas chegam até o Procon e
fazemos uma notificação para a empresa. Ele tem 10 dias para responder e se não
atender ao que o consumidor tem direito, marcamos uma audiência conciliatória.
Tentamos avançar para sair um acordo na ocasião, sem que o consumidor ir no Poder Judiciário. Às vezes, o molho sai mais caro que o peixe. Essa é uma consideração que eu faço na audiência a fim de conseguir um acordo. Estamos na área da conciliação.
As empresas sabem que o problema existe e que a solução tem que ser dada. O Procon entra nesta hora para mediar esta situação e buscar uma solução. Solucionamos 34,39% de solução de casos", enfatizou.
Campanha
Ela também falou da campanha na Praça Cívica. "A ação foi muito boa, oportunidade de entregar material informativo para a população de forma a estar orientando com relação aos problemas mais frequentes do dia-a-dia, de maneira com que as pessoas possam fazer valer os seus direitos. Tivemos parceria do Acessa SP e outros serviços agregados de forma a termos atendidos de maneira bastante interessante", disse. (AA)