Projeto busca resolver o problema da ponte do Córrego do Marinheirinho e fazer um lago
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
Quando chove, fica impossível passar pela ponte do Córrego Marinheirinho. Há anos, os moradores reclamam da situação, que ao que tudo indica, está perto de ser resolvida. O comerciante Nasser Gorayb, que é um dos proprietários de área na localidade, esteve na redação do jornal A Cidade para anunciar as boas-novas: a Prefeitura elaborou um projeto, que além de resolver o problema de enchente, deixará o local ainda mais bonito. "O prefeito [Nasser Marão Filho] me mostrou um projeto que solucionará o transtorno e fará um lago da ponte até as margens da rodovia Euclides da Cunha", disse.
Segundo Gorayb, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Jorge Seba, assegurou que a obra ficará pronta entre março e abril. "O novo lago irá ligar até a Saev", emendou o comerciante.
O vereador José Antônio Pereira dos Santos, o Colinha, já entrou com três indicações para que a Prefeitura resolva o problema. A primeira sugestão foi em 2008. O vereador Osvaldo Carvalho da Silva, também fez esta indicação e que inclusive, fez um pedido ao deputado Barros Munhoz. O convênio para a obra já foi assinado e depende de assinaturas de órgãos como a Cetesb e Secretaria do Meio Ambiente.
A construção da nova ponte sobre o Córrego Marinheirinho faz parte da programação de obras da Prefeitura de Votuporanga, inclusive com disponibilidade de verba. Entretanto, conforme estudos desenvolvidos no local haverá a necessidade de se alterar o curso d’água, uma vez que a ponte fica exatamente sob a linha de transmissão de energia elétrica (o conhecido “linhão”). Há necessidade de que o projeto seja devidamente analisado por órgãos ambientais, que deverão expedir as devidas licenças para que a obra seja realizada. Alguns proprietários de áreas, ou arrendatários, reclamam que quando chove correm o risco de perder os mantimentos. "A ponte fica submersa e nunca se sabe se pode passar. Um caminhão carregado de uva, recentemente, teve que esperar mais de quatro horas, ficamos com o coração na mão, de medo de perdermos toda nossa produção", disse Colinha, que trabalha no ramo da viticultura com toda sua família.
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