Da Redação
Os terrenos do 6º Distrito Empresarial de Votuporanga começam a ser distribuídos a partir de fevereiro segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Votuporanga, Diogo Mendes Vicentini. O prazo foi estipulado mediante as obras do local já estarem adiantadas, com os postes colocados faltam apenas a fiação para finalizar a estrutura de iluminação.
O 6º Distrito terá cerca de 50 lotes para dispor e, mais de 130 empresários entraram com pedido solicitando área no local. A maior parte dos interessados é do próprio município. O 7º Distrito também já começou a ser pleiteado.
Uma comissão formada por representantes da Saev Ambiental, Airvo (Associação Industrial), ACV (Associação Comercial) e a Prefeitura de Votuporanga; fará a seleção dos pedidos, primeiramente seguindo o critério do tempo de solicitação, levando em conta a capacidade de geração de renda e de empregos aos munícipes, posteoriormente o faturamento e as condições da empresa.
Os lotes serão distribuídos mediante a atuação da empresa e localidade. Os ramos de atuação mais poluentes, em exemplo os que tenham odores fortes, devem ficar mais afastados, confecções podem estar no centro da área e, já o setor alimentício como biscoitos, bolachas e doces, ficará mais próximo da área urbana longe das empresas poluentes.
Estas questões foram discutidas ontem em audiência pública na Câmara Munipal onde o Secretário apresentou o balanço do setor durante o segundo semestre de 2010.
O empresário que for beneficiado com a área terá 120 dias para apresentar o projeto com a planta da obra que será construída no local. Ele deve ainda, arcar com as despesas das benfeitorias como asfalto, água, luz e, esgoto.
Questionado pelo presidente da Câmara, o vereador Mehde Meidão Slaiman Kanso argumentou ao Secretário sobre os custos do asfalto. Por sua vez, Vicentini informou que, o empresário terá que pagar o asfalto de acordo com a metragem adquirida na área, independente da localização do terreno ser no interior ou na extremidade das quadras. Os lotes das esquina tem a extensão asfáltica maior, porém os custos serão correpondentes às metragem do terreno e não da via asfaltada.
Após o esclarecimento do Secretário, Meidão indagou quanto ao preço do asfalto, segundo ele o asfalto é caro e não compensa a aquisição. "Com o preço do asfalto alto, o terreno não será doado e sim vendido, não compensa para o empresário se instalar no Distrito e sim numa área já asfaltada pois o custo do terreno é menor que o valor do asfalto".
Já o Secretário informou que o custo do alfasto será dirigido aos empresários em parcela pequenas e, a Prefeitura irá arcar com as despesas de mão de obra. Os valores serão analisados com lógica. "Se o asfalto ficar caro, logicamente vamos analisar. Tudo pode ser discutido", finalizou Vicentini.