Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
Os planos da Prefeitura sobre o Estádio Municipal Plínio Marin parecem que não deram certo. Em entrevista à Rádio Cidade, o deputado estadual eleito Carlos Eduardo Pignatari comentou sobre a situação do imóvel. "O Plínio Marin foi colocado à venda e não teve interessado em comprar. Se fosse o terreno vazio, teria vendido. O custo de demolição é grande e por isso inviabilizou a venda", analisou. A Prefeitura abriu o processo licitatório para venda do estádio dia 12 de novembro com encerramento dia 15 de dezembro, porém, não houve interessado.
Agora a Prefeitura está analisando o andamento se vai republicar o edital ou arquivar. Carlão disse ainda que esteve com o prefeito Nasser Marão Filho há duas semanas em São Paulo, onde uma bancada dos deputados, inclusive o João Dado, colocou uma emenda de R$ 20 milhões para a construção de um novo complexo esportivo. "Pela minha experiência de prefeito, se a viabilização do recurso for correta sai no segundo semestre de 2011. As emendas de bancadas são liberadas em agosto do ano seguinte. O projeto está pronto e o ano que vem
começa a construção", emendou.
No começo deste ano, foram realizadas obras de reforma e readequação na infraestrutura do Estádio Municipal "Plínio Marin”. As reformas foram conduzidas de acordo com as exigências e determinações da Anvisa, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, além das orientações técnicas da Federação Paulista de Futebol.
Além de reformas nas arquibancadas e vestiários, um novo alambrado foi instalado, dentro das medidas determinadas pela FPF. As partes hidráulicas e elétrica do estádio sofreram modificações, além de uma pintura geral, numeração dos lugares dos torcedores nas arquibancadas e a reforma do setor de imprensa. O gramado também foi reformado. O estádio possui capacidade para cerca de 7 mil pessoas.
Paço no I.E
Carlão também deu sua opinião sobre a transferência do Paço Municipal para a escola Dr. José Manoel Lobo. Na última semana, durante a sessão solene da Câmara Municipal, Marão desistiu da possibilidade depois de ouvir o discurso da professora Daura Rita Guimarães.
"Acho que o Juninho é paciencioso. Ele foi ouvir os professores e acho que deveria ter ouvido os pais dos alunos. O I.E. é uma escola que tive a honra e o prazer de estudar lá, todo o Ensino Médio. Fui pra lá na 5ª série e é uma escola que tem 52 salas de aula, que cabem 1500 alunos por período. E hoje não deve ter 1500 no total. A gente tem que medir. A gente tem que preservar, concordo plenamente com o nome do Instituto. Eu pedi a relação dos alunos e os bairros. Não existem alunos de ali perto, mas de todos os bairros. A minha opinião é que a escola tem que estar perto da comunidade, você não tem que transportar aluno. Eu acho que é uma escola boa, bonita", disse.
Apesar da estrutura, o deputado estadual eleito não concordou com a ideia do prefeito. "Ali eu não acho que é lugar da Prefeitura, porque falta espaço para estacionamento. Acho que a discussão de continuar ali ou levar para outro lugar, não vejo problema nenhum. Fizeram coisas que foram injustas com o prefeito. É uma escola com custo alto de manutenção. Tem que ser discutido melhor. Tem que levar escola para os alunos", emendou.
Leia na íntegra a versão online