O delegado da Ciretran, Osny Marchi, enfatizou que no próximo dia 20 começa a abordagem
Andressa Aoki
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A Polícia Militar vai pegar firme na fiscalização de som automotivo. O motorista que estiver circulando com o veículo com som alto, será autuado pelo artigo 169, que envolve dirigir sem os cuidados necessários. A infração é considerada média (4 pontos na carteira) e multa de R$ 53.
O tenente Ramos falou sobre a abordagem, durante reunião do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança), realizada ontem. "Os motoristas serão abordados e orientados sobre o som. A infração não gera apreensão do veículo", explicou. Ele disse ainda que fez uma medição na rua. O som ambiente é de 55 decibéis. Para que o caso se enquadre no artigo 228, o ruído deve ser de 80 decibéis, excluindo o do ambiente", ressaltou Ramos.
O delegado da Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito), Osny Marchi, enfatizou que no próximo dia 20 começa a abordagem. "Com a medida, o intuito é coibir os outros motoristas", disse. Ele explicou sobre a legislação envolvendo som automotivo. "A partir de 2006, houve a regulamentação permitindo 80 decibéis a sete metros de distância. O uso de som fora do veículo depende de autorização. Em caso de fins comerciais, da Prefeitura e para entretenimento, da Ciretran", destacou.
Osny enfatizou que os carros saem da fábrica com as caixas de som projetadas para 80 decibéis. "O que passar dali, é modificação que foi feita pelo condutor", emendou. Ele ressaltou o artigo 229, que é o uso de aparelho ou alarme que produza som e ruído, atrapalhando o sossego alheio. "Equipamento fora do compartimento se enquadra no artigo. A maioria dos abusos de som é de caminhonetes", complementou. O motorista autuado infringe quatro artigos: infração de trânsito, penal, ambiental e civil por danos morais.
O empresário Paulo Rapassi destacou que o som é questão de saúde pública. "Fizemos uma reunião com os vereadores sobre o projeto de lei de carros de som. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece 55 decibéis. No encontro, questionamos os proprietários dos veículos que passam na frente de hospitais e condomínios", afirmou.
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