Andressa Aoki
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A equipe do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de Votuporanga fará reunião hoje, a partir das 10 horas, na Câmara Municipal, para fazer um balanço do trabalho. Na ocasião, eles divulgarão o número oficial do Censo 2010. "Na última sexta-feira, se encerrou o prazo para aqueles que habitantes que não foram visitados pelos recenseadores, solicitar uma vistoria", explicou o agente censitário de informática, Carlos Waidemam.
De acordo com o site do IBGE, Votuporanga possui 84.667 habitantes. O número já foi publicado no Diário Oficial da União. "O último Censo apontou 77.622 habitantes em 2007. Seguindo o ritmo que estava, o IBGE havia feito estimativa de cerca de 81 mil cidadãos", disse o coordenador regional Vitor Alexandre de Biagi, na última reunião.
Vitor falou sobre o processo de recenseamento em Votuporanga. "Tivemos inovações e problemas como pessoas que se recusaram a responder seja porque não entenderam a importância do Censo a níveis de município e nacional ou porque têm problemas na Justiça, até mesmo de crédito e tem receio de responder.Analisando o município e a subárea, foi bastante tranquila", destacou.
Com o aumento da população, Votuporanga receberá R$ 2 milhões a mais do FPM (Fundo de Participação do Município) a partir do ano que vem. O jornal A Cidade mostrou com exclusividade que o município é uma das cidades que mais crescem na região. Votuporanga tem 84.667 habitantes, apresentando um crescimento de nove mil habitantes em dez anos, com um dos mais altos índices de desenvolvimento da região Noroeste paulista, enquanto diversas cidades, a exemplo de Fernandópolis, tiveram crescimento menor. Outras apresentaram redução no número de habitantes, apontando que a população está envelhecendo e os casais estão gerando menos filhos.
O repasse do FPM  é calculado com base no número de habitantes recenseados pelo IBGE. A cidade saiu do coeficiente 2,6 e passará para 2,8, já que se enquadrará na faixa de municípios que possuem de 81 a 91 mil. Estava na faixa de 71 a 81 mil habitantes. "É um absurdo, porque ficamos apenas a 230 pessoas sem receber valor a mais. Com a confirmação do IBGE, vamos ter aumento do repasse do FPM, que é receita do governo federal. Este recurso entra dentro do orçamento do município. Obrigatoriamente quando é repassado pelo governo, entra nos recursos vinculados. Temos que investir 25% no mínimo na educação e 15%, da saúde. Ele entra quase metade destas áreas específicas e o restante para investimentos na área de obras, contrapartidas, infraestrutura", enfatizou. o prefeito Nasser Marão Filho, em entrevista a equipe Cidade.

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