Na próxima semana uma reunião será realizada com o presidente da Câmara, o prefeito Nasser Marão Filho e com moradores
Andressa Aoki
Os moradores da colônia Fepasa terão melhorias nos próximos dias. Segundo o presidente da Câmara Municipal, Osvaldo Carvalho da Silva, por meio de uma emenda do presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz, a pedido de Osvaldo, a iluminação pública deve começar nos próximos dias. Ele ressaltou que este era uma reivindicação antiga da comunidade.
Na próxima semana uma reunião será realizada com o presidente da Câmara, o prefeito Nasser Marão Filho e com os moradores. "Iremos apresentar um documento da superintendência da Fepasa sobre as documentações das casas com toda a regulamentação", emendou.
Em junho, o prefeito assinou o pedido de transferência das áreas. A Fepasa é proprietária da estação ferroviária, imóvel onde está localizado o almoxarifado da Prefeitura e as casas nas proximidades da estrada de ferro. No começo do ano, Marão havia se reunido no Ministério juntamente com os vereadores Mehde Meidão Slaiman Kanso e Osvaldo Carvalho para reivindicar os locais.
Em março deste ano, o jornal A Cidade foi até o local para contar como viviam os moradores destas casas. Seo Benício Barbosa da Silva, mora há 12 anos no bairro. "Morava uma mulher e ela quis mudar. Eu paguei e mudei para cá", contou. De lá para cá, foram muitas as reformas. "Quando me mudei, estava tudo caindo aos pedaços. Arrumei os dois quartos, a sala, a cozinha e o banheiro", disse. O morador tem o contrato da casa, de quando se mudou, mas mesmo assim, espera que a situação da comunidade se regularize. "Irá beneficiar todo o mundo que mora aqui, sem dúvida", emendou.
Raimundo Ribeiro da Silva, de 63 anos, mora há 8 anos no bairro. "Paguei na época R$ 1.200. Comprei de um rapaz que atualmente reside na Vila Carvalho", afirmou. Ele assumiu que tem medo de sair de sua casa. "Seria ótimo ter a documentação, poderia fazer reformas para mim", emendou. Eles contaram que recebem cartas periodicamente de empresas de Belo Horizonte, Brasília, Campinas e Rio de Janeiro, para que paguem pelas casas. "Recentemente, uma mulher esteve aqui cobrando R$ 56 mil para as residências e prometendo que ia conseguir a documentação. Mas foi furada", disse Benício.
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