Na ordem do dia, consta o projeto do prefeito Nasser Marão Filho que propõe a venda do Estádio
Andressa Aoki
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Ao que tudo indica, o projeto que visa a venda do Estádio Municipal Plínio Marin será votado pelos vereadores na sessão ordinária de amanhã. O documento integra a ordem do dia, que contempla ainda denominação de um parque ecológico e de uma praça.
O jornal A Cidade já havia anunciado, com exclusividade, que a matéria será analisada na segunda-feira. Foi uma reunião realizada na semana passada, quando foi discutido o projeto.
Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal, Osvaldo Carvalho da Silva, frisou que o projeto está com o parecer favorável das comissões e que nenhum vereador havia se manifestado contra a venda.
Também já foi realizada uma reunião com o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Jorge Augusto Seba, em companhia dos outros dois integrantes da comissão formada para fazer a avaliação, os engenheiros Ciro Spadácio, da Caixa Econômica Federal, e Aldo Takao Okoti, da Saev Ambiental, que apresentaram quatro opções de utilização da área. A primeira será a divisão da área em 33 lotes de aproximadamente 300 m² para construção de residências; a segunda, a construção de um condomínimo vertical, com prédios de apartamentos; a terceira, para uso comercial e a última, seria mista — comercial e residencial, sempre obedecendo os parâmetros da lei.
Na ocasião, Seba explicou que o estádio encontra-se em uma área de ocupação e recuperação controlada, de aproximadamente 22 mil metros quadrados. Ele explicou, detalhamente, as diretrizes para avaliação do imóvel. O adquirente, conforme consta no projeto, poderá fazer qualquer tipo de uso, desde que não seja o próprio estádio, "pois ali não é lugar para campo de futebol, a cidade cresceu em volta", e também não pode ser indústria pesada, que cause impacto ambiental.
Além dos custos de compra, cujo valor mínimo é R$ 3,340 milhões, o comprador também terá que se responsabilizar pelo pagamento da demoliação e remoção dos entulhos, que podem custar R$ 400 mil, além de fazer aterro em parte do terreno, que está em desnível com a rua da frente (Das Américas).
Finalidade
A finalidade da venda do Plínio Marin é a construção de um novo complexo esportivo municipal. A área foi doada pela Unifev à refeitura de Votuporanga e a assinatura da escritura foi feita durante a visita do ministro.
O complexo será constituído por ginásio poliesportivo que prevê dispositivos de acessibilidade, com academia e capacidade para quatro mil pessoas; um parque aquático com piscina olímpica e arquibancadas, vestiários, núcleo de fisioterapia, entre outros; um circuito de skate, pista de atletismo, além de um estádio que também contará com dispositivos de acessibilidade, alojamento, vestiários e arquibancadas cobertas com capacidade para 16 mil expectadores (no formato arena). Nesta etapa inicial o investimento será em torno de R$ 5 milhões, sendo R$ 3 milhões do Governo Federal, conquistados por meio do deputado federal Aldo Rebelo, e R$ 2 milhões de contrapartida da Prefeitura. O recurso será destinado para construção do parque aquático e estádio. Marão que os recursos obtidos com a venda serão aplicados em um novo, moderno e amplo complexo esportivo. "Evidentemente, que o dinheiro será apenas uma parte do que será investido no complexo", emendou
Os vereadores irão votar também o projeto de lei 149/2010, que denomina Parque Ecológico Mario Casali a atual área verde entre as ruas Inglaterra, José Messias da Silva e Valdemar Carvalho de Souza, localizada no bairro Vila Residencial Orlando Nogueira Cardoso. O documento é de autoria Encarnação Manzano.
Também será votada a matéria que nomeia de praça Esther Marinho Arroyo o atual sistema de lazer do bairro Jardim Universitário. O projeto é do vereador José Antonio Pereira dos Santos, o Colinha.
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