Andressa Aoki
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As obras de revitalização da rua Amazonas serão interrompidas no final de novembro. Segundo o secretário de Obras e Habitação, Josneimar Freitas, as máquinas da Demop vão parar de trabalhar em novembro e voltam na segunda quinzena de janeiro. O motivo: não atrapalhar as vendas do comércio no final do ano.
Durante reunião, ontem pela manhã, com os comerciantes, o vice-presidente da ACV (Associação Comercial de Votuporanga), Nelson Gorayeb, fez reivindicações ao secretário, entre elas, a paralisação da obra para dezembro. "A Associação se preocupa com a situação, tanto que estamos acompanhando o investimento. Estamos próximos ao mês de dezembro e queríamos que analinasse a possibilidade de deixar da melhor maneira os quarteirões para o Natal, para não atrapalhar as vendas", sugeriu.
Ele pediu ainda que o prazo fosse maior a respeito das alterações nas fachadas dos
estabelecimentos comerciais. "Quando recebemos a lei da Prefeitura, pedimos tempo de alteração até 2013. Mas não recebemos retorno e o documento foi aprovado para 2010. Achamos que é preciso rever isso, porque reforma é reforma e não tem como prever prazo. Este é impossível. A multa também é muito alta, cerca de R$ 1.000. Sugerimos penalidade de R$ 50. O comerciante já está sendo penalizado demais com a obra e, mesmo assim, está paciente porque sabe que o investimento é importante", destacou.
Freitas ressaltou que a palavra final é do prefeito, mas que levaria as sugestões para Marão. "Com certeza, elas serão atendidas. Iremos asfaltar e deixar a via com condições para o Natal", emendou. A arquiteta Silvia Rodrigues reiterou as palavras do secretário e disse que o Poder Público pode prorrogar por até três meses.
O gerente da Caixa Econômica Federal, Alcides da Silva, falou sobre as linhas de crédito disponíveis para a mudança de fachadas. "A revitalização é um caminho sem volta, que está acontecendo. Nós estamos envolvidos no processo desde o início. Temos planos com taxa de juros de 5% ao ano", ressaltou.
O gerente do Banco do Brasil, Fernando Andrade Abreu, também apresentou suas opções de crédito. "O BB está em Votuporanga desde 1946 e sempre participamos efetivamente do crescimento e desenvolvimento do município. Vamos assinar um convênio com a ACV que oferece condições vantajosas para os empresários, com prazo de até 96 meses e carência de dois anos, com juros de 8,4% ao ano. Também temos outro que é de até 72 meses, com juros de 2,5% ao ano", explicou. Ele disse ainda que está em fase de estudo terceira agência do Banco na cidade.
O comerciante Manoel Anzai perguntou se este dinheiro deve ser utilizado também  para  o nivelamento das lojas, pois umas são mais altas que as outras. A arquiteta da Prefeitura explicou que a questão está ligada a acessibilidade. "Cada terreno ocasiona uma obra, mas cada atendimento será particularizado", complementou Freitas.

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