Em nota oficial, a Secretaria dos Transportes afirmou que processo licitatório das obras já foi concluído
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
A Secretaria Estadual dos Transportes entrou em contato com o jornal A Cidade para rebater a informação de que os contratos com as empresas Constroeste, Conter, Serveng/S.A.Paulista e Bandeirantes não foram assinados para a obra de duplicação da rodovia Euclides da Cunha.
Em nota oficial, a Secretaria esclarece que não procede a informação. Como o próprio jornal noticiou, a ordem de serviço para as obras de duplicação da rodovia Euclides da Cunha (SP 320) foi assinada pelo governador Alberto Goldman, em 16 de setembro, em Votuporanga, visando o início das obras de duplicação entre Mirassol e Rubinéia, evento este que contou com a presença de 26 prefeitos da região.
Segundo a nota, "o processo licitatório das obras de duplicação já foi concluído e os contratos assinados, aguardando tão somente a Licença Ambimental Prévia (LP), assunto este que foi tema da conversa entre o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, e o secretário do Meio Ambiente, Pedro Ubiratan, no sentido de agilizar tal expedição, considerando que já foram requeridas tais licenças junto aos escritórios regionais da Cetesb de São José do Rio Preto, Votuporanga e Jales. E, tão logo as licenças sejam expedidas, as obras serão iniciadas imediatamente. Portanto, não procedem as especulações veiculadas pela mídia da região, até porque esta é uma das principais obras de infraestrutura do Governo no Estado de São Paulo".
Na semana passada, o jornal A Cidade conversou com o diretor da Conter - uma das empresas vencedoras da licitação, Carlos Silveira, que enfatizou que a ordem de serviço foi assinada, mas as empreiteiras não podem começar a duplicação da rodovia, sem a assinatura do documento.
Silveira ressaltou que todas as empresas responsáveis pelo oito trechos da obra não possuem seus contratos assinados. "O papel está na mesa do superintendente do DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo), Delson José Amador", frisou. Nesta semana, o prefeito Nasser Marão Filho e o deputado estadual eleito Carlos Eduardo Pignatari visitaram o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) para pedir providências.
Obra
A construtora Conter está responsável pelas obras no trecho entre Cosmorama e Votuporanga, num custo de R$ 92,7 milhões; de Votuporanga a Fernandópolis, totalizando R$ 87,2 milhões e entre os municípios de Estrela d'Oeste e Urânia avaliada em R$ 101,6 milhões.
Na Euclides da Cunha estão previstas construções de seis dispositivos: Trevo no Distrito de Simonsen localizado entre os quilômetros 510 e 511; Retorno entre Simonsen e o viaduto “Nelson Camargo”, localizado entre os quilômetros 512 e 513; Alça de acesso e passarela para pedestres em frente à Cidade Universitária da Unifev – Centro Universitário de Votuporanga, localizados entre os quilômetros 518 e 519; Travessia ligando a avenida Wilson de Souza Foz à avenida CESP, na Zona Norte da cidade, localizada entre os quilômetros 520 e 521 e prolongamento da marginal Nasser Marão; Trevo no cruzamento com a rodovia Péricles Belini, localizado entre os quilômetros 521 e 522; e retorno próximo ao Pampa Ville, localizado entre os quilômetros 524 e 525.
Para a rodovia Péricles Belini estão previstos mais três dispositivos: Travessia que liga a avenida das Nações ao 2º Distrito Industrial, localizada no quilômetro 126; Trevo que liga o bairro Chácara das Paineiras (Rua Vitório Albarello) à estrada vicinal “Nelson Bolotário”, conhecida como “Subida da Morte“ (sentido Valentin Gentil), localizado no quilômetro 125; e trevo que liga a avenida Onofre de Paula ao Residencial Noroeste, localizado no quilômetro 124. O lote referente às obras no trecho do município de Votuporanga é o segundo de maior percurso e o que conta com maior número de dispositivos. A obra toda está orçada em R$ 770 milhões provenientes do governo estadual.
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