Andressa Aoki
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A CUT (Central Única dos Trabalhadores) lançou a Plataforma para as eleições 2010 e ontem, o presidente da entidade, Artur Henrique da Silva Santos, divulgou a cartilha para os Sindicatos do município, durante evento na Câmara Municipal, em plenarinho lotado.
Em visita ao jornal A Cidade, Artur acompanhado pelo assessor do deputado José Zico Prado e coordenador da Microrregião de Votuporanga do PT e do membro do PT, Jurandir Benedito da Silva, falou sobre a plataforma. "É um documento que a CUT elaborou, discutindo com os três mil sindicatos filiados com propostas para os candidatos nas eleições. São 220 sugestões em várias áreas, principalmente merado de trabalho, qualificação profissional, economia, reforma tributária, políticas públicas relacionadas à saúde e à educação. São ideias da CUT para compensar a classe trabalhadora", frisou.
O presidente explicou que o documento foi lançado oficialmente no dia primeiro de maio em São Paulo e que a equipe visitou todas as capitais do Brasil para divulgar o trabalho. "Agora, estamos passando nas principais cidades do interior, conversando com as lideranças locais, partidárias. Estamos falando com os candidatos, apresentando a plataforma e cobrando compromisso", destacou.
Ele disse que o documento está sendo enviado a todos os candidatos, inclusive os
presidenciáveis. "Não fazemos distinção, até aqueles partidos que não reconhecem a existência de centrais sindicais, estamos mandando a plataforma. É preciso votar em trabalhadores e que tem comprometimento. Aumentou o número de candidatos que são empresários a deputados, mas a população precisa votar em pessoas que defendam os seus direitos", afirmou.
Artur enfatizou que a receptividade é boa. "Estamos mostrando para a sociedade, os trabalhos e os projetos da CUT. Lembro dos anos 90, conhecida como a década da resistência, com o desemprego e inflexibilidade dos direitos dos trabalhadores. Foi muito difícil, mas há balanço positivo dos oito anos do governo Lula, com aumento de empregos com carteira assinada. Mas é preciso continuar os processos de mudança", ressaltou.
Entre as lutas está a diminuição da carga horária para 48 horas. "Não conseguimos aprovação porque o Congresso tem outros interesses, por isso que é importante votar em pessoas que tem comprometimento com a classe trabalhadora", disse.
Artur contou que é a primeira vez que é elaborada uma cartilha a nível nacional. "A primeira experiência foi nas eleições municipais, mas não com essa amplitude. Fizemos jornais com as principais propostas e distribuimos para a população, mostrando a CUT. "Somos a primeira Central Sindical do Brasil, a quinta no mundo em número de filiados, que somam 7 milhões e 200 mil. A iniciativa foi interessante, vários prefeitos assumiram os compromissos", finalizou.
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