O aviso foi publicado na Seção 3, página 107 e a concorrência tem o número 341/2010
J.L.Pavam
pavam@acidadevotuporanga.com.br
O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) publicou, na edição de ontem, do Diário Oficial da União (DOU), o edital de abertura de concorrência para a contratação de empresa visando a elaboração do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental e projeto executivo de engenharia para a transposição da via férrea em Votuporanga. O aviso foi publicado na Seção 3, página 107 e a concorrência tem o número 341/2010.
A aceleração do processo só se deu pelas cobranças por parte do prefeito Nasser Marão Filho e do presidente da Câmara Municipal, Osvaldo Carvalho da Silva. Em outubro do ano passado, esteve em Votuporanga para receber o projeto da Prefeitura, um assessor especial do DNIT, Frederico Augusto de Oliveira Dias (Fred). Na ocasião, ele disse que se tratava de um processo demorado, da elaboração do projeto até o início da obra em si. Para ele, a construção dos pontilhões começaria em setembro ou outubro deste ano, entretanto, o processo ficou estagnado.
Após sucessivas cobranças por parte das lideranças votuporanguenses, Fred retornou a Votuporanga no último dia 16, quando assinou o protocolo de intenção para a elaboração do projeto. A proposta é de se construir duas transposições — uma na Estrada do 27 (Vicinal Adriano Pedro Assi) e outra no final da avenida República do Líbano.
Fred informou que, com a assinatura do documento, seria encaminhada a abertura do processo licitatório, o que é o primeiro passo para a construção das transposições, mas avisou que "a burocracia pode atrasar o andamento do processo". Segundo ele, elaboração de um projeto de um projeto de qualidade ainda pode demorar de seis a sete meses. Depois, com o recurso para fazer a obra, mais 18 a 20 meses para a finalização do projeto.
O projeto, de acordo com o assessor do DNIT, deve ficar em torno de R$ 300 mil. "Só o projeto. São duas licitações diferentes. Uma coisa é o projeto arquitetônico e outra a obra, com concreto, que deve ficar em mais de R$ 10 milhões", salientou.
A obra vai facilitar, principalmente, para as pessoas que moram no entorno da linha férrea, como os moradores do Conjunto Habitacional Sonho Meu e Jardim das Palmeiras II, que têm que atravessar a linha todos os dias e, em algumas vezes, esperar as composições passarem.
Além disso, deve-se levar em conta que se trata de um local muito perigoso, principalmente para as crianças, que, na pressa, passam por baixo dos vagões.