Assessor do Ministério dos Transportes fala hoje sobre o processo de construção de pontilhões
J.L.Pavam
pavam@acidadevotuporanga.com.br
O assessor do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes),
Frederico Augusto de Oliveira Dias (Fred), estará hoje em Votuporanga e concederá entrevista à imprensa, às 8h30, no Gabinete do prefeito Nasser Marão Filho, para falar sobre a construção das transposições sobre a linha férrea.
Ele esteve em Votuporanga no dia 7 de outubro do ano passado, para anunciar o
projeto e, de lá para cá, não foi divulgada nenhuma novidade sobre o andamento do processo. O prefeito e o presidente da Câmara Municipal, Osvaldo Carvalho da Silva, que o levaram aos pontos mais utilizados pela população e considerados críticos, na ocasião, têm cobrado providências ao DNIT.
De acordo com os projetos entregues a Fred, naquela data, a proposta é de se construir duas transposições — uma na Estrada do 27 (Vicinal Adriano Pedro Assi) e outra no final da avenida República do Líbano. Além disso, foi anunciada uma passarela para pedestres e ciclistas no final da avenida Francisco Matarazzo, local mais utilizado pela população que reside no Jardim das Plameiras II e Conjunto Habitacional Sonho Meu, que se arriscam diariamente para atravessar a ferrovia.
Dias atrás, uma equipe da ALL (América Latina Logística), empresa que administra a linha férrea, esteve no local orientando motoristas e pedestres sobre os cuidados que devem ser tomados para atravessar a ferrovia.
De acordo com o prefeito, a transposição na Estrada do 27 é uma necessidade, uma vez que no local passam muitos caminhões e veículos da Usina Noroeste Paulista, além de que a vicinal é utilizada por moradores de propriedades rurais e de Sebastianópolis do Sul, que vêm a Votuporanga diariamente.
Já a transposição no final da avenida República do Líbano vai servir para os
moradores do outro lado da linha férrea que possuem veículos e também para quem deseja seguir em direção ao aeroporto estadual Domingos Pignatari.
Fred informou, naquela oportunidade, que o primeiro passo seria a realização de um estudo de viabilidade, para se saber o que será feito, viaduto ou rebaixamento. "Tudo vai depender dos recursos, condições pluviométricas (drenagem) e sistema viário. A obra tem que contemplar os três itens, porque não se pode construir simplesmente um viaduto que liga nada a lugar nenhum", disse.