Uso de medicamentos pode diminuir número de crises, mas não há cura para a doença, afirma especialista
O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) faz um alerta para os males da enxaqueca, doença que atinge até 24% das mulheres, segundo dados do Ministério da Saúde.
O médico do Serviço de Neurologia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Alexandre Coelho, afirma que as crises podem variar de quatro horas a três dias e acontecem, na maioria dos casos, em pessoas entre 18 e 44 anos.
“O uso de medicamentos, como analgésicos e antiinflamatórios, pode diminuir muito a intensidade e o número de crises. No entanto, não há cura.”
O especialista ressalta, no entanto, que o uso em excesso de medicações pode levar a efeitos colaterais.
“Gastrite, problemas renais e até mesmo o aumento da intensidade e frequência das crises podem acontecer se o uso do medicamento for em excesso”, afirma.
O médico indica que o paciente anote os dias em que a crise aparecer e o tempo de duração, pois é uma ferramenta importante durante as consultas médicas para a escolha do melhor tratamento.
Saiba a diferença entre dor de cabeça e enxaqueca:
Chamada de cefaleia tensional, a dor de cabeça mais comum ocorre quando existe uma sensação de peso em toda a cabeça. Isso geralmente acontece no fim da tarde. A dor normalmente dura uma hora ou durante alguns dias e termina com o uso de analgésicos.
Já a enxaqueca, que é um tipo de cefaleia, varia de quatro horas a três dias e é pior em um dos lados da cabeça, com uma dor latejante. Junto a isso, acompanham alguns sintomas como mal-estar, náuseas e tontura. Além disso, outros sintomas são associados à enxaqueca, como incômodo com luzes, barulhos e cheiros fortes.
Iamspe
O Iamspe, autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Gestão Pública, tem hoje uma das maiores redes de atendimento em saúde para funcionários públicos do país.
Além do Hospital do Servidor Público Estadual, na capital paulista, possui 17 postos de atendimento próprios no interior, os Centros de Assistência Médico-Ambulatorial (Ceamas), e disponibiliza assistência em mais de 100 hospitais e 140 laboratórios de análises clínicas e de imagem credenciados pela instituição, beneficiando 1,3 milhão de pessoas em todo o Estado.