Em relação aos medicamentos de referência, a maior diferença encontrada foi de 364,29%
O Procon de São Paulo constatou que os medicamentos genéricos são 56,63% mais baratos do que os de referência na cidade de São Paulo e que há medicamentos com diferença de preços de até 1.132%, de acordo com informações da assessoria de imprensa do órgão divulgadas nesta quarta-feira.
Segundo o órgão, o medicamento Diclofenaco Sódico, 50 mg - 20 comprimidos, custava R$ 1,00 em um estabelecimento e em outro, R$ 12,32. Diferença de R$ 11,32 em valor absoluto, ou 1.132%.
Em relação aos medicamentos de referência, a maior diferença encontrada foi de 364,29%. O Dexason (Acetato de Dexametasona) - Teuto, 1mg/g - Creme derm 10g custava R$ 2,10 em um estabelecimento e, e em outro, chegava a R$ 9,75. Diferença de R$ 7,65 em valor absoluto.
A pesquisa foi realizada em agosto com 15 drogarias das cinco regiões do município e englobou 58 medicamentos, sendo 29 de referência e 29 genéricos.
Interior
No interior do Estado, conforme análise de 11 municípios, a maior variação de preços entre os medicamentos genéricos apontada pela pesquisa foi de 938%. O Paracetamol, 200 mg/ml, gotas 15 ml, foi encontrado em um estabelecimento da cidade de São Vicente por R$ 0,89 e em outro, R$ 9,24. Diferença de R$ 8,35 em valor absoluto.
Entre os medicamentos de referência a maior variação também foi encontrada em São Vicente, o Amoxil (GlaxoSmithKline) 500mg, 21 cápsulas, apresentou variação de 300% ou diferença de R$ 44,01 em valor absoluto.
A média dos preços dos genéricos em comparação aos de referência nos municípios paulistas, teve a maior diferença, 60,82%, detectada em São José dos Campos. A menor diferença foi encontrada em Presidente Prudente, 46,44%.