De acordo com ele, uma possível manifestação individual vai ser analisada pelos militares "de acordo com o calor do momento". Se for constatado algum ato com "potencial ofensivo ao papa", "a pessoa poderá ser convidada a se retirar", de acordo com o general, que não entrou em detalhes sobre o que poderia ser considerado "ofensivo". A utilização de máscaras, tal como tem ocorrido com frequência na onda de manifestações que se espalhou pela cidade, não será tolerada.
Em casos de violência ou vandalismo, o Exército estará apto a reprimir com "uso gradual da força", ou mesmo prender eventuais manifestantes. O poder de polícia foi dado ao Exército por força de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) assinada pela presidente da República, Dilma Rousseff, que abrange apenas a área de Guaratiba.
Os militares não usarão nenhum tipo de armamento letal ou não letal de forma ostensiva dentro do Campus Fidei. Apenas os agentes especiais envolvidos no esquema (mobilizados para eventuais situações de risco) vão portar armas. O público que for a Guaratiba, porém, não as verá com facilidade, segundo o general Abreu. O mesmo não se aplica ao entorno do Campus Fidei, onde a segurança será reforçada pelos fuzileiros navais.
Além disso, apenas os peregrinos que estiverem na área mais próxima ao palco do Campus Fidei serão revistados. Não haverá triagem nos acessos ao terreno.